Considera ter perdido dois pontos no jogo com o Com. Indústria...
“O NOSSO FOCO É ALCANÇAR A MANUTENÇÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL”
Treinador quando chegou sentiu a equipa desmotivada, os índices físicos muito em baixo e havia muita falta de confiança.
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O trabalho não tem sido fácil mas com as profundas alterações feitas no plantel a situação tem vindo a melhorar e os resultados positivos começaram a aparecer, sendo de salientar ultimamente a vitória alcançada em Cabanas, sobre o Botafogo, e o empate obtido em casa com o Comércio Indústria, que soube a pouco, devido à forma como o jogo decorreu.
Com o objectivo de saber mais alguns pormenores sobre a actual realidade do clube e as perspectivas de futuro, estivemos à conversa com o treinador Ivo Cruz.
O Grandolense empatou em casa com o Comércio Indústria num jogo em que nunca esteve em desvantagem. Ficou satisfeito com o resultado e com o desempenho da equipa?
Sim, posso dizer que fiquei satisfeito com o desempenho da equipa, mas não com o rendimento, pois este, traduzido em golos não foi suficiente para alcançar a vitória. Neste jogo, fomos claramente a equipa que mais oportunidades criou não vamos lamentar as situações criadas em que não conseguimos ter sucesso.No final do jogo, senti, eu e os jogadores, que o CR Grandolense tinha perdido dois pontos com o empate, aliado ao sentimento de que o segundo golo do Comércio Indústria tinha surgido num penalti (mais um contra) muito, mas muito duvidoso. De qualquer forma, o foco da equipa continua a ser o mesmo, melhorar a cada dia, treino a treino, jogo a jogo, naquilo que controlamos, as nossas ações.
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A vitória sobre o Botafogo foi sem dúvida muito importante, por ser a primeira fora de casa esta época. No entanto, o " valor" é o mesmo que todas as outras. O nosso foco, derivado à nossa situação classificativa, é pensar na vitória jornada a jornada, e alcançar a manutenção o mais rápido possível. Quero realçar que a vitória em casa sobre o U. Banheirense, foi talvez mais importante porque a equipa não vencia desde a 4.ª jornada.
Desde a sua chegada a Grândola tem havido muitas alterações no plantel. Quais as razões?
Sim, muitas alterações. As razões são óbvias, melhoramento do plantel, quer em quantidade quer em qualidade, aumentando a competitividade interna, havendo também assim, mais soluções para a equipa técnica. Embora agora, ainda não seja possível fazer uma balanço exato mas, até ao momento, os resultados têm dado razão ao processo.
De início as coisas não estavam a correr muito bem em termos de resultados, mas agora parecem estar a melhorar. A equipa esta mais confiante?
Sim, pegando um pouco no que disse anteriormente, a equipa estava mal estruturada para a 1.ª divisão AF Setúbal, para a própria competição em si. Havia poucas soluções, alguns jogadores lesionados e fora das ideias de jogo que pretendemos implementar. Equipa desmotivada derivado aos resultados, os índices físicos estavam muito em baixo, havia muita falta de confiança, entre outras situações que temos detectado, e vindo a melhorar. Quando pegámos na equipa, ela tinha o pior ataque e a pior defesa, que se reflectia na classificação e no número de pontos na altura.
Qual o balanço que faz desta sua experiência em Grândola?
Até ao momento positivo. Existe muita vontade, e predisposição por parte de todos os intervenientes do CR Grandolense em melhorar o rumo da equipa e da própria estrutura do clube. A equipa técnica e os jogadores não têm que se queixar, embora no CR Grandolense todos sabemos que temos passado a expressão, "muita pedra por partir".
Há algo mais que queira referir?
Sim. Dar os parabéns a todas as equipas, embora neste momento três estejam um pouco destacadas. Talvez seja dos campeonatos mais competitivos e equilibrados dos últimos anos, daí parabenizar o facto.
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