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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

PALMELENSE»» Presidente farto de represálias quer sair

 

 Há quem pense que num campo de futebol vale tudo ...

 

ATITUDE INCORRECTA DOS ADEPTOS LEVA PRESIDENTE A COLOCAR LUGAR À DISPOSIÇÃO

 

 

Há adeptos que arremessam copos de cerveja nas costas dos nossos treinadores, fiscais de linha e até mesmo dos directores do clube, refere Vítor Hugo.

  




Indignado com a atitude incorrecta dos seus adeptos, e farto de represálias, o
presidente do Palmelense Futebol Clube, Vítor Hugo, colocou o seu lugar à disposição.

 


A gota que fez transbordar o copo aconteceu no passado domingo no decorrer do jogo com o Vasco da Gama de Sines, no Campo Cornélio Palma, que terminou com a derrota da equipa de Palmela, que, em casa, o melhor que conseguiu durante toda a primeira volta, foram três empates.


 


A situação, como é compreensível está a gerar algum desconforto mas nada justifica o que se tem vindo a verificar. O presidente do clube em declarações ao nosso jornal referiu que “um grupo de adeptos afectos ao Palmelense teima em pensar que pode ofender tudo e todos. Semana após semana pagam-se multas por comportamento incorrecto do público que não tendo respeito por ninguém, arremessa copos de cerveja nas costas dos nossos treinadores, dos fiscais de linha e até mesmo dos directores do clube”.


 

Perante esta situação adianta Vítor Hugo, “como presidente do clube não posso pactuar com esta barbaridade e, nesse sentido, coloquei o meu lugar à disposição por entender que não existem condições para continuar a trabalhar por um clube que se quer respeitado e depois existem certos indivíduos que pensam que num campo de futebol vale tudo”.

 



O presidente do clube realça que tem 15 anos de Palmelense mas hoje “neste domingo senti um desrespeito enorme por mim e pelos meus. Sinto-me desgastado com estes indivíduos porque esta franja de adeptos deixa uma imagem de arruaça que infelizmente não é aquela que pretendemos. Quem anda no futebol sabe do que falo. Tiramos tempo à família, passamos horas no campo, andamos em regime voluntário e poucos são os que nos respeitam. Espero que o clube possa encontrar uma solução de sucessão porque dentro da direcção, existem pessoas válidas”.

 


Sobre os resultados menos bons da equipa, no seu reduto, Vítor Hugo é da opinião que “os bons resultados vão aparecer. A equipa técnica e os directores são da minha total confiança, mas precisam de sossego, bem como os jogadores que são jovens e precisam de paz para trabalhar”.

 


Perante esta situação a “batata quente” fica agora nas mãos do presidente da Assembleia Geral, arquitecto Pedro Borrego, que vai ter que encontrar uma solução para o problemas. 

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