Sacrifício em nome da comunidade e dos atletas...
CLUBE FEZ UM GRANDE INVESTIMENTO APESAR DO CAMPO NÃO SER PROPRIEDADE SUA
Posteriormente o clube mostrou-se indignado pelo facto de os portões terem ficado fechados, sem aviso prévio, deixando os atletas e treinadores à chuva
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Os dirigentes do clube fazem questar de referir que “para alcançar este desfecho, foram investidos milhares de euros do clube e muito esforço da direção e staff” e esclarecem que “o Campo de Futebol não é da nossa propriedade e pelo contrato de comodato que temos assinado com a Câmara Municipal do Barreiro, não era de todo nossa responsabilidade realizar esta intervenção contudo não tendo outra alternativa para disputar os nossos jogos foi um sacrifício necessário em nome da nossa comunidade e jovens atletas”.
A concluir o comunicado os dirigentes do Santoantoniense adiantam que “todas as despesas realizadas pelo clube foram enviadas com os respetivos comprovativos para a CMB que até à data não nos retribuiu qualquer resposta nem manifestou qualquer interesse em ajudar”. E, por fim deixam os agradecimentos a “todos os envolvidos neste processo assim como a todos os clubes que de alguma forma cederam os seus espaços para disputarmos as nossas competições durante os últimos anos”.
Portões fechados deixam atletas e treinadores à chuva
Entretanto, poucos dias depois, o clube emitiu novo comunicado mas desta vez por razões completamente diferentes.
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“O Presidente do clube, ao tentar obter explicações do que se tinha passado, foi recebido com grosseria por parte do responsável dos funcionários da CMB. É incompreensível como, em vez de assumirem as suas responsabilidades, optam por uma postura desrespeitosa. No meio desta conversa fomos informados que o funcionário adoeceu, contudo o turno do funcionário não se inicia às 18h (hora em que se deve abrir o recinto)”.
O clube refere que ”o campo foi aberto perto das 19h quando a maioria dos atletas e treinadores já tinham desistido de esperar e voltado para casa.Não exigimos uma explicação formal porque sabemos que não a vamos obter, mas exigimos uma atitude mais respeitosa com as crianças envolvidas. Os nossos atletas merecem mais do que serem deixados à chuva e ao relento, ignorados e desconsiderados sem ninguém saber o que se passa. As nossas crianças merecem mais do que este tratamento negligente".
“Para terminar o nosso dia foi enviado um funcionário às 21.30h para fechar as instalações (as quais não têm horário definido de encerramento mas que por norma a CMB encerra às 22h) o qual começou a correr com os atletas que tomavam banho do balneário porque queria fechar as portas. Por ser inadmissível esta conduta relembramos a todos os atletas e pais que a Direção do clube não se revê nestes comportamentos e irá continuar a lutar pelos direitos dos seus atletas, pelo desporto e civismo”, dizem os dirigentes do clube que apesar de serem alheios à situação prometem fazer todos os possíveis para que a situação não se repita.
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