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terça-feira, 6 de junho de 2023

RICARDO CRAVO»» Treinador da margem sul do Tejo brilha nos Açores

Depois dos títulos conquistados em Setúbal, Évora e Lisboa ... 



FOI CAMPEÃO NA GRACIOSA E AGORA DO INTER ILHAS DE ANGRA DO HEROÍSMO 

 


Apesar do bom trabalho realizado e dos títulos conquistados ainda não sabe onde vai treinar na próxima temporada. Está à espera que o telefone toque.

 



Ricardo Cravo, técnico com um vasto currículo e campeão nos distritos de Setúbal, Évora e Lisboa, acaba de enriquecer ainda mais a sua carreira agora nos Açores, com a conquista de três troféus sendo, um deles, o mais importante, o Campeonato Inter Ilhas da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo.


Este título foi conquistado ao serviço do Grupo Desportivo Luzense, clube da ilha da Graciosa, que subiu de divisão, facto que acontece pela primeira vez no seu historial e vai permitir que o clube açoriano dispute a 1.ª eliminatória da Taça de Portugal de 2023/24.



Apesar do bom trabalho realizado e dos títulos conquistados, Ricardo Cravo tem ainda o seu futuro indefinido porque no Luzense vai haver eleições este mês.


Por esta razão, e porque se encontra nesta altura na zona do Barreiro, onde reside, está a aguardar que o telefone toque; ou seja, receptivo a aceitar novos convites.


Ultimamente tens andado pelos Açores e pelos vistos as coisas têm corrido bem. Conta lá como tem sido …

Sim, ultimamente tenho estado nos Açores porque as oportunidades na zona onde resido, na margem sul do Tejo (Barreiro), não têm surgido. De facto, esta época nos Açores as coisas correram muito bem, ganhei a Taça da ilha de São Jorge, pelo Calheta; depois, entrei no Luzense em Janeiro, fomos campeões da Graciosa e agora campeões inter-ilhas, que é um caso inédito no clube ou seja um feito histórico.



Em que campeonato vão participar na próxima temporada?

Este campeonato, e esta subida, dá acesso ao Campeonato dos Açores que é um campeonato extremamente importante porque dá acesso ao Campeonato de Portugal. Mas voltando um pouco atrás, reafirmo que foi um feito histórico porque foi conquistado por um clube com poucos recursos. O título deve-se também ao facto da equipa ser constituída por excelentes jogadores e de ter havido um apoio muitíssimo grande por parte da direcção. Estamos a falar de uma ilha que vive o futebol de forma apaixonada e tem clubes importantes, como o Graciosa, Guadalupe e Marítimo, que são históricos da primeira divisão dos Açores e também do Campeonato Portugal.

 


Na próxima época vais continuar nos Açores?

Ainda não sei, o futuro só Deus sabe. O clube vai ter eleições este mês e neste momento já me encontro no distrito de Setúbal. Vou esperar que alguém se lembre de mim. A vida de treinador é assim, hoje estamos aqui e amanhã ali. Tive também a possibilidade de ir novamente para o estrangeiro mas como disse vou esperar e vou ficar junto da família algum tempo e esperar por convites que eventualmente venham a surgir.

 

Como era o teu dia-a-dia nos Açores?

Era maravilhoso. Falamos de uma região fantástica que tem muita pesca, muito sol, piscinas naturais e a água é quente, são ilhas muito acolhedoras onde se vive bem porque as pessoas são muito carinhosas e muito afáveis, é de facto muito bom viver nos Açores. E, como é evidente, preparar bem os treinos e os jogos.


 

Não sentias saudades da nossa região?

A vida de treinador de futebol é mesmo assim. Já fui campeão e já subi de divisão no distrito de Setúbal, Évora e Lisboa, andei pela Madeira, pelo estrangeiro e treinei no Campeonato de Portugal. As pessoas parece que têm a memória curta mas eu considero-me um treinador ainda jovem (tenho 55 anos), algumas pessoas pensam que a idade conta mas eu acho que não, o que conta é a competência, um treinador é bom independentemente da idade. O importante é estarmos onde nos desejam e onde somos felizes.

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