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sexta-feira, 30 de junho de 2023

FUTEBOL DE FORMAÇÃO»» Treinador do Vitória FC reage às críticas da Escola D. João I

Filipe Dinis fala em hipocrisia …


 

“FOI MUITO ESTRANHO SERMOS CASTIGADOS COM UMA DERROTA, MULTA DE 100€ E UM JOGO À PORTA FECHADA”



É hipocrisia apontar o dedo às gentes do Vitória FC que assistiam à ameaça constante à integridade física dos atletas, perante a passividade do árbitro, refere o técnico sadino.

 

 


Filipe Dinis, treinador da equipa de Benjamins “A” do Vitória Futebol Clube que impugnou o campeonato distrital da respectiva categoria, reagiu às declarações feitas ao nosso jornal por Pedro Machado, da Escola D. João I que lamenta o facto da taça de campeão não ter sido entregue.

 

O treinador da equipa sadina começa por dizer que “o coordenador do Vitória FC não interveio porque não sucedeu nada para intervir e se houvesse alguém que tivesse de intervir, seriam os 2 PCS's (elementos com a responsabilidade legal) que ficaram sempre sentados no lado contrário à bancada”.

 

Filipe Dinis considera “uma hipocrisia colocarem em causa a história, respeito e ética do maior clube do distrito”.


 

O técnico da equipa sadina volta a falar em “hipocrisia, porque no jogo em causa o Vitória FC estava a dar um estrondo exibicional, mesmo com muitos factores externos contra, vencendo por 4-2 ao intervalo. Nessa primeira parte, houve um penalty marcado contra nós sem razão, e logo nos instantes iniciais tivemos 3 jogadores lesionados por condutas violentas, tendo um deles ido para o Hospital com lesões numa amígdala, depois de ter sido transportado ao colo para o banco pelo treinador adversário desde o centro do campo, apenas para prosseguir com o jogo. Esse clube, em nenhum momento quis oferecer auxílio médico, aliás, nem o tinha”.

 

E, prosseguindo, adianta que “é hipocrisia apontar o dedo às gentes do Vitória FC que assistiam à ameaça constante à integridade física dos jovens atletas, aliada à passividade do árbitro; é uma hipocrisia alegar falta de ética e depois no intervalo alguns elementos desse clube rodearem o árbitro até ao seu balneário e fecharem-se lá com ele, enquanto eu dava a palestra no meu balneário”.


 


Filipe Dinis refere que “não houve confusão entre bancos nem entre pais em nenhum momento. Foi muito estranho sermos castigados com uma derrota, multados em 100€ e um jogo à porta fechada. O relatório do jovem árbitro tinha erros na constituição das equipas e nos golos, chamou a PSP e obviamente os agentes foram-se embora porque não havia nada no local; é uma hipocrisia, o melhor jogador desse clube, estar a jogar com o braço partido praticamente uma parte inteira, no último jogo do campeonato; é tudo uma hipocrisia, até a narrativa criada desde então, para lavar a mente das pessoas que não conhecem a realidade do que se passou”.

 

“A minha prioridade e aquilo que ensino há mais de 10 anos aos jogadores que já tive, é que as respostas dão-se dentro das quatro linhas. Nós demo-la e em condições normais "fomos campeões" a uma jornada do fim com mais 6 pontos do que o autoproclamado campeão, com a melhor defesa e com o melhor ataque também”, e finalizou com dois remates.


 

- Orgulho-me de nunca ter visto um cartão amarelo em 13 anos e ter tido sempre uma conduta digna.

 

- Aproveito para parabenizar os meus colegas do Barreirense, Colégio Atlântico, Fabril e Seixal pois tiveram sempre uma conduta exemplar em campo bem como os respectivos familiares, principalmente aos nossos que sempre deram um show nos torneios amigáveis que fomos tendo, também com sucesso.

 

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