Filipe Dinis fala em hipocrisia …
“FOI MUITO ESTRANHO SERMOS CASTIGADOS COM UMA DERROTA, MULTA DE 100€ E UM JOGO À PORTA FECHADA”
É hipocrisia apontar o dedo às gentes do Vitória FC que assistiam à ameaça constante à integridade física dos atletas, perante a passividade do árbitro, refere o técnico sadino.
O treinador da equipa sadina começa por
dizer que “o coordenador do Vitória FC não interveio porque não sucedeu nada
para intervir e se houvesse alguém que tivesse de intervir, seriam os 2 PCS's
(elementos com a responsabilidade legal) que ficaram sempre sentados no lado
contrário à bancada”.
Filipe Dinis considera “uma hipocrisia
colocarem em causa a história, respeito e ética do maior clube do distrito”.
O técnico da equipa sadina volta a falar
em “hipocrisia, porque no jogo em causa o Vitória FC estava a dar um estrondo
exibicional, mesmo com muitos factores externos contra, vencendo por 4-2 ao
intervalo. Nessa primeira parte, houve um penalty marcado contra nós sem razão,
e logo nos instantes iniciais tivemos 3 jogadores lesionados por condutas
violentas, tendo um deles ido para o Hospital com lesões numa amígdala, depois
de ter sido transportado ao colo para o banco pelo treinador adversário desde o
centro do campo, apenas para prosseguir com o jogo. Esse clube, em nenhum
momento quis oferecer auxílio médico, aliás, nem o tinha”.
E, prosseguindo, adianta que “é
hipocrisia apontar o dedo às gentes do Vitória FC que assistiam à ameaça
constante à integridade física dos jovens atletas, aliada à passividade do
árbitro; é uma hipocrisia alegar falta de ética e depois no intervalo alguns
elementos desse clube rodearem o árbitro até ao seu balneário e fecharem-se lá
com ele, enquanto eu dava a palestra no meu balneário”.
Filipe Dinis refere que “não houve
confusão entre bancos nem entre pais em nenhum momento. Foi muito estranho
sermos castigados com uma derrota, multados em 100€ e um jogo à porta fechada.
O relatório do jovem árbitro tinha erros na constituição das equipas e nos
golos, chamou a PSP e obviamente os agentes foram-se embora porque não havia
nada no local; é uma hipocrisia, o melhor jogador desse clube, estar a jogar
com o braço partido praticamente uma parte inteira, no último jogo do
campeonato; é tudo uma hipocrisia, até a narrativa criada desde então, para
lavar a mente das pessoas que não conhecem a realidade do que se passou”.
“A minha prioridade e aquilo que ensino
há mais de 10 anos aos jogadores que já tive, é que as respostas dão-se dentro
das quatro linhas. Nós demo-la e em condições normais "fomos
campeões" a uma jornada do fim com mais 6 pontos do que o autoproclamado
campeão, com a melhor defesa e com o melhor ataque também”, e finalizou com
dois remates.
- Orgulho-me de nunca ter visto um
cartão amarelo em 13 anos e ter tido sempre uma conduta digna.
- Aproveito para parabenizar os meus
colegas do Barreirense, Colégio Atlântico, Fabril e Seixal pois tiveram sempre
uma conduta exemplar em campo bem como os respectivos familiares,
principalmente aos nossos que sempre deram um show nos torneios amigáveis que
fomos tendo, também com sucesso.
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