Em simultâneo com o processo que decorre…
CLUBE VAI INTERPOR UMA ACÇÃO EM TRIBUNAL E FAZER QUEIXA NA AUTORIDADE
TRIBUTÁRIA
A empresa que geria o futebol de formação meteu uma providência cautelar e ficou com a Academia mas os jogadores continuam a treinar no Parque do Serrado.
Na sequência da rescisão unilateral do contrato
com a empresa que geria a Academia de Formação [Friends & Company, Lda]
esta meteu uma providência cautelar onde pedia que a situação fosse revertida.
A decisão foi tomada e foi solicitado ao Amora Futebol Clube que restituísse o
espaço onde a academia exercia a sua actividade e foi exactamente isso que
aconteceu, só que a academia ficou com o espaço e o Amora FC com os jogadores
que treinam agora no Parque do Serrado.
O Amora Futebol Clube entende que a Friends
agiu de má-fé e nesse sentido, em simultâneo com a resposta que vai dar à
providência cautelar, decidiu também agir judicialmente contra a empresa e
apresentar queixa na autoridade tributária das ilegalidades que estavam a ser
cometidas.
A decisão do tribunal não foi bem aceite pelo
clube que está a preparar a resposta adequada. “Estamos a juntar os documentos, e os factos
que iremos juntar, porque queremos preservar o bom nome do clube e o normal
funcionamento da Academia. Não compreendemos a decisão tomada na providência
cautelar porque das três testemunhas apresentadas, duas são sócias da empresa”,
disse Rui Pedro, presidente do Amora Futebol Clube que refuta também as graves
acusações que foram feitas no momento da rescisão do contrato.
Amora não tomou de assalto a Academia
“Foi dito que o Amora Futebol Clube tomou de assalto a Academia, que houve
violência e que foram contratados seguranças, mas nada disso corresponde à
verdade conforme se pode verificar no auto que foi elaborado pela PSP. Foi o
funcionário do clube que abriu o portão, nós entrámos, mudámos o cadeado e
ficámos lá dentro. Não houve conversas com ninguém, quem falou com o Bruno
Caires foi o agente da PSP que me identificou por ser o presidente do clube.
Isto aconteceu às 16h 10m do dia 4 de Abril quando tinham sido avisados por
carta registada que a rescisão do contrato tinha efeitos a partir das 00
horas”, esclareceu.
Foram os pais deram o alerta à direcção
Para que não fiquem dúvidas sobre a razão que
levou o clube a rescindir o contrato, Rui Pedro adiantou que aconteceu porque
“alguns pais manifestaram à direcção, quer pessoalmente quer por correio electrónico, o
seu descontentamento pelo que se estava a passar. Diziam que se sentiam
enganados porque não eram passados recibos dos valores pagos relativos à
mensalidade e também pela falta de condições sanitárias e até humanitárias,
dentro dos balneários”.
O presidente do Amora Futebol Clube fez questão de salientar que “na última
Assembleia Geral os associados ficaram a par de tudo, desde o início em 2013
até ao dia em que demos o contrato como cancelado. Foi tudo esclarecido
detalhadamente e foram reveladas todas as razões, devidamente documentadas, para
que tivéssemos tomado a decisão, e foi notória a indignação por parte de alguns
sócios”,
E, no remate final, Rui Pedro deixou bem vincado que “o nosso advogado está
na posse de toda a documentação que vai ser entregue em tribunal porque vamos proceder
criminalmente contra a Friends. Iremos lutar até ao último dia para que nos seja
dada razão. O que queremos é apenas o bem-estar do clube, nada nos move mais do
que isso, não temos objectivos políticos, nem pessoais, nem procuramos protagonismo,
porque somos pessoas humildes”.
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