Presidente Humberto
Leandro promete levar o caso até às últimas consequências…
“O ÁRBITRO GONÇALO VERÍSSIMO É UM MENTIROSO TERÁ QUE PROVAR OS ACTOS
RACISTAS QUE MENCIONOU NO RELATÓRIO”
Falou-se em batalha campal mas a polícia não fez qualquer relatório e no final os jogadores cumprimentaram-se todos, os únicos a não serem cumprimentados foram os árbitros
Humberto
Leandro, presidente do Zambujalense começou por dizer ao nosso jornal que nos
16 anos em que se dirige o clube nunca faltou ao
respeito a qualquer árbitro. “Peço desculpa pelas palavras que vou dizer, mas o
senhor árbitro Gonçalo Veríssimo é um mentiroso, terá que provar os
actos racistas que mencionou no relatório”.
“Disse que tinha sido uma batalha campal mas a polícia não fez qualquer relatório.
Os que mencionou como expulsos foram tirados à sorte, tanto da parte do Zambujalense
como da parte do Melidense. Falou numa batalha campal e os jogadores foram
penalizados cada um com dois jogos, isto não passa pela cabeça de ninguém.
Houve empurrões e troca de palavras entre jogadores, como acontece em alguns
jogos. Se todos os árbitros procedessem desta forma não acabava jogo nenhum”,
acrescentou o dirigente.
Era o 6.º jogo da equipa de arbitragem
Humberto Leandro revelou também que quando o director do Zambujalense recebeu os árbitros estes vinham com ar de cansados. Interpelados sobre o assunto [Gonçalo Veríssimo e Fábio Duque] disseram que iam fazer o sexto jogo naquele fim-de-semana. “Será que estariam em condições físicas e psicológicas para dirigir um jogo de seniores jogado debaixo de intenso calor”, é a questão que se coloca.
No relatório é referido que houve pessoas, que estavam nos bancos, que
entraram em campo. Humberto Leandro confirma mas faz questão de frisar que isso
aconteceu para “afastar os jogadores uns dos outros” e realçou que depois do
árbitro dar o jogo por concluído “os jogadores das duas equipas
cumprimentaram-se todos, os únicos que não foram cumprimentados foram
precisamente os árbitros”.
O presidente do Zambujalense revoltado diz que vai levar o problema até às
últimas consequências porque este foi um jogo que ficou à volta de 500 euros;
100 para o policiamento, 100 para a taxa e 260 de multa, sem haver motivos para
isso. “O árbitro vai ter que limpar o nome do Zambujalense em relação aos actos
racistas que mencionou no relatório. Se alguma vez isso acontecer, o presidente
do Zambujalense será o primeiro a sair”.
E a finalizar Humberto Leandro referiu que “antes de castigarem os clubes
deviam chamar os dirigentes em frente aos árbitros para esclarecer os factos e
não basearem-se apenas no relatório do árbitro. O Zambujalense não aceita nem a
derrota, nem a multa”
Sem comentários:
Enviar um comentário