ZAMBUJALENSE»» Clube está revoltado com o castigo aplicado - JORNAL DE DESPORTO

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quinta-feira, 13 de abril de 2023

ZAMBUJALENSE»» Clube está revoltado com o castigo aplicado

Presidente Humberto Leandro promete levar o caso até às últimas consequências…

 

“O ÁRBITRO GONÇALO VERÍSSIMO É UM MENTIROSO TERÁ QUE PROVAR OS ACTOS RACISTAS QUE MENCIONOU NO RELATÓRIO”

 


Falou-se em batalha campal mas a polícia não fez qualquer relatório e no final os jogadores cumprimentaram-se todos, os únicos a não serem cumprimentados foram os árbitros


 


O Zambujalense está indignado e altamente revoltado com a decisão tomada pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Setúbal sobre os acontecimentos registados no decorrer do jogo com o Melidense.  


Humberto Leandro, presidente do Zambujalense começou por dizer ao nosso jornal que nos 16 anos em que se dirige o clube nunca faltou ao respeito a qualquer árbitro. “Peço desculpa pelas palavras que vou dizer, mas o senhor árbitro Gonçalo Veríssimo é um mentiroso, terá que provar os actos racistas que mencionou no relatório”.



“Disse que tinha sido uma batalha campal mas a polícia não fez qualquer relatório. Os que mencionou como expulsos foram tirados à sorte, tanto da parte do Zambujalense como da parte do Melidense. Falou numa batalha campal e os jogadores foram penalizados cada um com dois jogos, isto não passa pela cabeça de ninguém. Houve empurrões e troca de palavras entre jogadores, como acontece em alguns jogos. Se todos os árbitros procedessem desta forma não acabava jogo nenhum”, acrescentou o dirigente.


 

Era o 6.º jogo da equipa de arbitragem

 

Humberto Leandro revelou também que quando o director do Zambujalense recebeu os árbitros estes vinham com ar de cansados. Interpelados sobre o assunto [Gonçalo Veríssimo e Fábio Duque] disseram que iam fazer o sexto jogo naquele fim-de-semana. “Será que estariam em condições físicas e psicológicas para dirigir um jogo de seniores jogado debaixo de intenso calor”, é a questão que se coloca.  

 

No relatório é referido que houve pessoas, que estavam nos bancos, que entraram em campo. Humberto Leandro confirma mas faz questão de frisar que isso aconteceu para “afastar os jogadores uns dos outros” e realçou que depois do árbitro dar o jogo por concluído “os jogadores das duas equipas cumprimentaram-se todos, os únicos que não foram cumprimentados foram precisamente os árbitros”. 


 


O presidente do Zambujalense revoltado diz que vai levar o problema até às últimas consequências porque este foi um jogo que ficou à volta de 500 euros; 100 para o policiamento, 100 para a taxa e 260 de multa, sem haver motivos para isso. “O árbitro vai ter que limpar o nome do Zambujalense em relação aos actos racistas que mencionou no relatório. Se alguma vez isso acontecer, o presidente do Zambujalense será o primeiro a sair”.


E a finalizar Humberto Leandro referiu que “antes de castigarem os clubes deviam chamar os dirigentes em frente aos árbitros para esclarecer os factos e não basearem-se apenas no relatório do árbitro. O Zambujalense não aceita nem a derrota, nem a multa”

 

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