Árbitro não mostrou qualquer cartão vermelho em campo, escolheu os jogadores pela ficha de jogo e expulsou alguns que não devia...
“O
QUE ACONTECEU NÃO FOI BONITO MAS NÃO HOUVE NENHUMA BATALHA CAMPAL”
Márcio Parreira diz que não vai pagar a multa e promete contestá-la até ao limite, por uma questão de revolta. E adianta que o jogo poderia muito bem ter prosseguido. Fizemos nós uma longa viagem para isto, lamenta…
Márcio Parreira, presidente da Juventude Melidense, em declarações ao nosso jornal na véspera da saída do castigo disse que o seu clube viesse a ser multado não iria pagar a multa. “Irei contestá-la até onde puder, por uma questão de revolta”.
O dirigente do clube
alentejano considera que “não foi nada bonito o que aconteceu” mas
contrariamente ao que transparece para a opinião pública “não houve nenhuma
batalha campal, nem havia nenhuma razão para que o jogo não tivesse prosseguido”.
“O jogo estava a decorrer de
forma extremamente correcta. Porém, a dada altura há um jogador do Melidense
que trava em falta um adversário, o árbitro mostra o cartão amarelo e o jogador
coloca-se à frente para evitar que o livre fosse cobrado de forma rápida e o
adversário agrediu-o. Entretanto, há um jogador do Zambujalense que comete um
acto de racismo, o jogador revoltou-se e agrediu também o adversário,
gerando-se então uma grande confusão. Eu, pedi ao capitão da minha equipa que
fosse separar os jogadores e, logo a seguir, o árbitro apita três vezes dando o
jogo por terminado, sem mostrar qualquer cartão vermelho em campo”, contou
Márcio Parreira.
“Em conversa comigo”,
prossegue o dirigente, “disse-me que iria expulsar um jogador do Melidense e
dois do Zambujalense e eu até achei bem. Só que, na ficha de jogo aparecem três
jogadores do Melidense expulsos (sendo um deles o capitão de equipa que nem
sequer estava no meio da confusão) e dois do Zambujalense (sendo também um de
forma incorrecta); ou seja, escolheu os jogadores a expulsar pela ficha de jogo”.
“Não havia nenhuma razão para
que o jogo tivesse terminado mais cedo, a prova disso é que no fim do jogo
falámos todos tranquilamente e até houve jogadores do Zambujalense que vieram
pedir desculpa pelo que aconteceu. Fizemos nós uma longa viagem para isto”,
lamentou.
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