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terça-feira, 15 de novembro de 2022

AMORA»» Novas eleições estão marcadas para 3 de Dezembro

Paulo Cunha Cavaco sai 11 meses depois de ter sido eleito…

 

PRESIDENTE DA DIRECÇÃO APRESENTOU O SEU PEDIDO DE DEMISSÃO

 



“As associações e colagens políticas que sempre quiseram aplicar a esta direcção fez com que a canalhice impere à volta do clube, bloqueando acções e ajudas importantes”, refere Paulo Cunha Cavaco.

 

 


De forma algo inesperada e até mesmo surpreendente, o presidente do Amora Futebol Clube, Paulo Cunha Cavaco, apresentou o seu pedido de demissão cerca de 11 meses depois de ter sido eleito.


Paulo Cunha Cavaco diz que nunca esteve nos seus planos ser presidente do Amora Futebol Clube e que só aceitou o cargo devido à necessidade de o ajudar.

 

O presidente demissionário refere que “esta direcção nunca quis ser presidencialista, optou por num modelo organizacional com clara delegação de competências proporcionando um modelo de gestão moderno e de crescimento, mas sentiu que desde o primeiro dia, teve uma oposição clara”.


 

Paulo Cunha Cavaco recorda que “quando tomámos posse a 23 de Dezembro de 2021 tínhamos um problema de tesouraria, não havia dinheiro para pagar salários em Fevereiro a funcionários, atletas femininas e equipas técnicas, tendo esta direcção colocado dinheiro do seu bolso para assumir os seus compromissos. Os cortes orçamentais e em folhas salariais fizeram soar o alarme e dizia-se que a direcção queria acabar com o futebol feminino mas, uma coisa é certa, estas medidas permitiram que o Amora assumisse todos os compromissos não devendo um cêntimo a ninguém”.




 


E acrescentou que “a estabilidade financeira foi sempre a base em que trabalhámos porque nunca em momento algum queríamos colocar em causa o futuro do clube em detrimento da aparência ou caprichos. Mas, mesmo assim, é bem visível o que fizemos:   

Intervenção no piso sintético do Centro de Treino do Serrado, a primeira em quatro anos de existência; autorização para a SAD realizar obras de melhoria estética no Estádio da Medideira; aposta na área da comunicação; construção, após exigência da FPF, da estrutura de TV e eliminação de ruído visual; colocação de um novo piso sintético e nova iluminação no campo nº2 da Medideira, em parceria com a empresa de gestão da academia; criação do cartão de sócio virtual; criação dos Amora SPOT, em parceria com comércio local; aumento da verba em publicidade de 54%; representação do clube nas reuniões do movimento associativo; manutenção do número de estrelas como entidade formadora masculina (4 estrelas) e feminino (3 estrelas); aumento do valor de receita mensal; negociação de processos jurídicos de indemnização contra o Amora FC”.


 


Por fim, o ex-presidente do clube deixa bem vincado que “as associações e colagens políticas que sempre quiseram fazer a esta direcção, fez com que a canalhice impere à volta do Amora, bloqueando acções e ajudas importantes. Saio de consciência tranquila porque esta direcção tudo fez para promover e valorizar o Amora, nunca querendo ser a direcção do rissol e do croquete, mas sim a direcção do trabalho e do amor pelo clube. Espero que as preocupações existentes e nunca transmitidas a esta direcção possam a partir de hoje ter um fundamento”.

 

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