Paulo Cunha Cavaco sai 11 meses depois de ter
sido eleito…
PRESIDENTE DA DIRECÇÃO APRESENTOU O SEU PEDIDO
DE DEMISSÃO
“As associações e colagens políticas que sempre quiseram aplicar a esta direcção fez com que a canalhice impere à volta do clube, bloqueando acções e ajudas importantes”, refere Paulo Cunha Cavaco.
Paulo Cunha Cavaco diz que nunca esteve
nos seus planos ser presidente do Amora Futebol Clube e que só aceitou o cargo devido
à necessidade de o ajudar.
O presidente demissionário refere que “esta
direcção nunca quis ser presidencialista, optou por num modelo organizacional
com clara delegação de competências proporcionando um modelo de gestão moderno
e de crescimento, mas sentiu que desde o primeiro dia, teve uma oposição clara”.
Paulo Cunha Cavaco recorda que “quando tomámos
posse a 23 de Dezembro de 2021 tínhamos um problema de tesouraria, não havia
dinheiro para pagar salários em Fevereiro a funcionários, atletas femininas e
equipas técnicas, tendo esta direcção colocado dinheiro do seu bolso para
assumir os seus compromissos. Os cortes orçamentais e em folhas salariais fizeram
soar o alarme e dizia-se que a direcção queria acabar com o futebol feminino
mas, uma coisa é certa, estas medidas permitiram que o Amora assumisse todos os
compromissos não devendo um cêntimo a ninguém”.
Intervenção no piso sintético do Centro
de Treino do Serrado, a primeira em quatro anos de existência; autorização para
a SAD realizar obras de melhoria estética no Estádio da Medideira; aposta na
área da comunicação; construção, após exigência da FPF, da estrutura de TV e
eliminação de ruído visual; colocação de um novo piso sintético e nova
iluminação no campo nº2 da Medideira, em parceria com a empresa de gestão da
academia; criação do cartão de sócio virtual; criação dos Amora SPOT, em
parceria com comércio local; aumento da verba em publicidade de 54%;
representação do clube nas reuniões do movimento associativo; manutenção do número
de estrelas como entidade formadora masculina (4 estrelas) e feminino (3
estrelas); aumento do valor de receita mensal; negociação de processos
jurídicos de indemnização contra o Amora FC”.
Por fim, o ex-presidente do clube deixa
bem vincado que “as associações e colagens políticas que sempre quiseram fazer
a esta direcção, fez com que a canalhice impere à volta do Amora, bloqueando acções
e ajudas importantes. Saio de consciência tranquila porque esta direcção tudo
fez para promover e valorizar o Amora, nunca querendo ser a direcção do rissol
e do croquete, mas sim a direcção do trabalho e do amor pelo clube. Espero que
as preocupações existentes e nunca transmitidas a esta direcção possam a partir
de hoje ter um fundamento”.
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