Merecia mais paciência por parte do Presidente…
“AUSÊNCIAS IMPORTANTES POR LESÃO OU TRABALHO
CONDICIONARAM O TRABALHO DA EQUIPA TÉCNICA”
Foram nove jogadores, todos potencialmente titulares, que estiveram impedidos de jogar. Isto faz mossa em qualquer equipa do mundo, salientou o ex-treinador da equipa sénior.
António Mendes, o treinador que comandou a equipa de futebol sénior da Quinta do Conde até ao último domingo, em declarações ao nosso jornal fez questão de salientar que “o Presidente deu-me as condições mais que suficientes mas há situações que não se controlam. Ausências importantes por lesão ou trabalho condicionaram e muito o trabalho da equipa técnica mas mesmo assim tínhamos mais pontos que Sesimbra, Monte de Caparica e Grandolense, equipas que disputam o Campeonato da 1.ª Divisão à muito mais tempo e têm orçamentos muito diferentes do nosso”.
António Mendes, que tem no
seu curriculum três subidas de divisão seguidas, é da opinião que “merecia mais paciência por parte do Presidente que tem toda a legitimidade
para fazer o que fez, porque, o que quer é o melhor para o clube. Isso como é
óbvio e inquestionável”.
O ex-treinador adianta que “a
equipa marcou sempre nos últimos quatro jogos e nos últimos três conquistou quatro
pontos, é sinal de que estava a crescer” e, complementa dizendo que “no Monte
de Caparica foram a jogo cinco seniores de primeiro ano”.
Uma das razões apontadas
como justificação para alguns resultados menos conseguidos foi o impedimento de
vários jogadores, por uma ou outra razão.
“O ponta de lança Gonçalo
Teixeira e o médio defensivo Paulo Pereira, que à partida serias titulares,
estiveram lesionados desde a pré-época. Os laterais Moreira e Rafael Guerreiro,
habitualmente titulares, e Diogo Bernardo (posição 10) também estiveram
impedidos de jogar por lesão. Foram cinco jogadores lesionados e a estes
juntaram-se mais quatro condicionados pelo trabalho, Xixa, Cláudio, Luisão e
Quarenta. Ou seja, foram nove jogadores, todos eles potencialmente titulares
que estiveram impedidos de jogar. Isto, com é evidente, faz mossa em qualquer
equipa do mundo”, rematou António Mendes.
"... à muito mais tempo ..." Pelo amor de deus! Que jornalismo é este? Verbo haver sem H, o acordo ortográfico já foi alterado? Ou então virou moda, quase toda a gente escreve agora assim...
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