O acordo pode vir a ser mais abrangente diz o presidente da Direcção ...
"É O INÍCIO DE UM CAMINHO A TRILHAR QUE PODE TER, OU
NÃO, UMA BASE FUTURA DE ENTENDIMENTO"
Em declarações à agência Lusa, Paulo Veiga explicou que o acordo tem a ver com
"a necessidade de dar" aos jogadores dos escalões de formação do
clube - sub-15 e sub-17 - "um futuro desportivo que não tinham", mas
deixou a 'porta' entreaberta para um acordo mais abrangente. "É o início
de um caminho a trilhar pelas duas partes, que pode ter, ou não, uma base
futura de entendimento. Nada irá acontecer sem a aprovação dos sócios",
disse o dirigente.
O acordo já celebrado tem, então, "unicamente a
ver com os escalões de formação", em que o Cova da Piedade está privado
das suas equipas de sub-19 e sub-23, cujos direitos desportivos pertencem à
SAD, declarada insolvente no final de setembro.
Trata-se de "um trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido há alguns meses", no sentido de um entendimento, que
"pode ser bom para as duas partes". "O futuro aos sócios
pertence e, obviamente, à BSAD, que será sempre uma entidade com uma importante
palavra a dizer" numa eventual parceria no escalão sénior, concluiu Paulo
Veiga.
Antes, em 27 de abril, o Tribunal da Relação de Lisboa
confirmou a separação entre Belenenses, do Campeonato de Portugal, e Belenenses
SAD, então da Liga Bwin, que disputa atualmente o escalão secundário como BSAD.
O clube e a SAD dos azuis estão afastados desde o
início da temporada 2018/19, quando o protocolo de utilização do Restelo pela
SAD terminou e esta mudou a equipa profissional para o Estádio Nacional, em
Oeiras.
Já o clube da margem sul do Tejo encontra-se, há
vários anos, em litígio aberto com a SAD, que, em 2021/22, disputou os seus
encontros da Liga 3 no Estádio das Seixas, na Malveira da Serra, abandonando o
Estádio Municipal José Martins Vieira, em Almada.
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