É apaixonado pelo treino e pelo jogo…
TOMÁS
PEREIRA UM TREINADOR DA REGIÃO NA EQUIPA TÉCNICA DA SELECÇÃO DA SUÉCIA
Começou como treinador no Quintajense, foi para a Noruega, scout no Sporting, seleccionador na AF Setúbal e actualmente é analista de jogo na selecção da Suécia
Na época de 2018/19 esteve
em Portugal como scout nos sub-15 do Sporting Clube de Portugal e foi
seleccionador distrital na Associação de Futebol de Setúbal.
Tomás Pereira, apesar de se
encontrar no estrangeiro, tem fortes ligações à sua terra por razões de ordem
familiar [porque é filho de José Manuel da Claudina e neto do saudoso Nicolau
da Claudina, que foi dirigente do Palmelense e do Vitória FC] e diz que fará
sempre questão de dizer que o Palmelense é o seu clube e Palmela a sua vila.
Presentemente
é analista de jogo na selecção da Suécia. Como está a decorrer a experiência?
A experiência tem sido
fantástica e tenho aprendido imenso todos os dias. É um contexto de elite, em
que a exigência é máxima todos os dias, mas é também o contexto que gosto e me
sinto confortável porque também é o que mais me desafia e me faz sair da zona
de conforto.
É
este o trabalho que mais gosta de fazer no futebol ou tem outras ambições?
Sempre encarei cada função,
seja agora de analista, tal como anteriormente de coordenador, de treinador, de
scout, de adjunto ou de professor da mesma forma, dar o melhor de mim todos os
dias, pôr-me à prova em contextos desafiantes porque todas as experiências nos
irão fazer crescer. Se repararmos, todas as funções são de treinador. O analista
é um treinador com especialidade na análise, o coordenador entre outras
funções, é um treinador dos treinadores, o scout é um treinador com
especialidade na análise e detecção de talento e potencial individual, o professor
é alguém que poderá inspirar alguém a poder vir a ser um dia treinador, e então,
tento sempre encarar com essa perspectiva, tentar ser melhor treinador com
todos estes desafios.
Tomás
Pereira é natural de Palmela e foi exactamente no Palmelense que começou a
jogar futebol e onde fez toda a sua formação. Foi importante para si a passagem
pelo clube?
Foi fantástico! Tive imensas
pessoas que me marcaram muito, entre elas o Prof. José Baião, que é muito
graças a ele que desenvolvi esta paixão pelo treino e pelo jogo.
Eu comecei como treinador no
Quintajense Futebol Clube, ainda antes da minha partida para a Noruega, bem
como no Scouting do Sporting Clube de Portugal. Na altura concorri a um
programa de intercâmbio de professores, sendo essa a razão da minha mudança. A
carreira de treinador na Noruega surgiu por “acaso”, mas foi aí que se deu o
“clique”: É isto que eu quero!
No
regresso a Portugal passou pelo scouting do Sporting e pelo cargo de seleccionador
na AF Setúbal, mas pouco depois regressou ao estrangeiro, esteve na Polónia e
esta época foi para a Suécia, onde se encontra. Porquê esta opção pelo
estrangeiro?
O Scouting do Sporting foi
antes de ir para a Noruega e seguiu-se ainda na Noruega como coordenador do
Scouting da área profissional na Escandinávia. A minha filosofia de vida foi
sempre clara. Aprender o mais que puder com quem me rodeia e a aprendizagem e
crescimento na AF Setúbal foram brutais, uma experiência que me marcou muito!
Na altura surgiu um convite da Polónia para ajudar um “gigante adormecido” a
levantar-se de novo e como sou apaixonado por desafios, aí fui eu.
Apesar
de estar fora do país continua a acompanhar o futebol da nossa região e em
especial o “seu” palmelense, clube com o qual mantém fortes ligações, até mesmo
por razões de ordem familiar?
Sempre! Levarei o Palmelense
sempre no coração e farei sempre questão de dizer que o Palmelense é o meu
clube e Palmela a minha vila. Tenho muitos amigos no clube.
Há
algo mais que queira acrescentar?
Agradecer ao José Pina, mais
uma vez, o trabalho fantástico que faz ao serviço do futebol no distrito de
Setúbal.
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