A situação merece uma justa reflexão…
“PARA QUE O JOGO FOSSE NO JUNCAL TERÍAMOS QUE ABDICAR DA TRANSMISSÃO TELEVISIVA”
“Até aqui tem sido o clube a puxar pela terra. Quando for a Moita a puxar pelo seu emblema, aproveitando o desenvolvimento visível a todos os níveis, então atingiremos objectivos mais ambiciosos”, refere também o presidente.
“Para que tal
fosse possível teríamos que abdicar da transmissão da Sport TV, e não é todos
os dias que nos podemos orgulhar de fazer chegar o nome do clube e da Moita a
milhares de pessoas. O nosso último jogo da época passada foi visto por mais de
200 mil pessoas. O facto de a Moita, ser sede de concelho, com um clube quase
centenário, e não dispor de um palco para receber um jogo desta natureza, é
algo que merece uma justa reflexão”.
Normalmente
quando os clubes grandes visitam os mais pequenos costumam abdicar da receita
de bilheteira, mas neste caso parece que isso não vai acontecer. “Até ao momento, não tenho qualquer indício
que o Braga tenha essa gentileza para com o Moitense”, adiantou João Soeiro que
não faz a mínima ideia de quanto pode vir a lucrar. “Como é sabido o jogo
obriga a uma logística e despesas que acrescem também por não se realizar na
Moita. Por isso, só no final pagas as despesas e feita a divisão pelas partes, se
vê o que sobra, se é que vai sobrar”.
A concluir, João Soeiro reclama mais apoio para o
clube que tem sido o grande embaixador da Moita.
“Ter chegado até aqui é um justo prémio para os homens
e mulheres que diariamente, inclusive aos fins-de-semana, dedicam muito do seu
tempo ao União FC Moitense, recebendo como recompensa a satisfação da crescente
dinâmica e êxitos desportivos do clube. Até aqui tem sido o clube a puxar pela
terra. Quando for a Moita a puxar pelo seu emblema, aproveitando o
desenvolvimento visível a todos os níveis, então atingiremos objectivos mais
ambiciosos”, rematou.
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