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terça-feira, 13 de julho de 2021

AMORA»» Presidente fala do momento actual do clube

 


 

Carlos Henriques diz que não há motivo para alarme…

 



“SAD FOI VENDIDA MAS OS NOVOS INVESTIDORES JÁ COMEÇARAM A PREPARAR A NOVA ÉPOCA”

 



O grupo espanhol Odemira Capital, cujo presidente é José Maria Gallego, que desempenha funções de director no Bétis de Sevilha, é agora o detentor do capital social.

 


Os associados do Amora Futebol Clube, esta época promovido à Liga 3, têm manifestado alguma preocupação por estarem a ver sair jogadores, que foram fundamentais no excelente desempenho da equipa no campeonato da última temporada, e nada saberem em relação à nova época desportiva.


A situação passou a ser ainda mais preocupante quando começaram a surgir rumores de que a SAD estava à venda e que até o capitão de equipa, Joca, que está há mais de 20 anos no clube, tinha pedido para sair.



Neste sentido, e para esclarecer o que de facto se está a passar, o nosso jornal falou com o presidente do clube, Carlos Henriques, que começou por dizer-nos que não há motivo para alarme.


“Na próxima sexta-feira tudo vai ser esclarecido em Assembleia Geral, que já está marcada. O que se passou é que a SAD foi vendida e que a partir de agora temos um novo investidor. O acordo foi formalizado na passada quinta-feira e a nova época começou de imediato a ser preparada. É certo que estamos a começar tarde em relação à maioria dos nossos adversários e que na próxima época vamos disputar uma liga quase profissional mas com os requisitos que vão ser exigidos ficaremos mais fortes em alguns aspectos. Tudo se vai resolver a devido tempo”.


O presidente do clube não entende por que razão os anteriores investidores colocaram à venda a sua participação na SAD, depois de uma época bastante positiva.



“Praticamente não os conheci. Acho que não sabiam muito bem ao que vinham e aquilo que queriam. Durante a época passada tentei pronunciar-me o menos possível para não desestabilizar os bons resultados que a equipa estava a fazer, mas os resultados por vezes são a máscara de outras coisas menos boas. Mas isso já é passado, o que importa agora é o futuro e estas pessoas que chegaram estão com muita vontade de fazer boa figura”, referiu Carlos Henriques que ainda assim fez questão de salientar que na fase final, por revolta consigo próprio, “no dia em que os apanhei no campo tive que os confrontar com algumas coisas. Mas a verdade é que ao longo da época poucas conversas tivemos”.


Opinião completamente diferente tem o presidente do clube em relação a estes que chegaram agora. “Por aquilo que me apercebi vêm com outras ideias, outros propósitos e outra disponibilidade. O Amora não quer de forma nenhuma meter-se na vida da SAD porque é esta que tem a maioria do capital, só está disposta a ajudar. A maioria dos clubes tem um investimento entre os 700 mil e o milhão de euros para as suas equipas, como já aconteceu a época passada no Campeonato de Portugal. O Amora, mesmo não investindo tanto conseguiu lá chegar. Por isso, vamos acreditar nas pessoas que chegaram agora e no trabalho que já começaram a desenvolver porque o objectivo é catapultar o clube para aquilo que todos desejamos”.



A Liga 3 arranca no dia 15 de Agosto e o Amora só agora começou a trabalhar na construção do plantel, ou seja, o tempo de preparação é curto mas Carlos Henriques acredita na capacidade de quem está a tratar do assunto. 




“Já estamos atrasados é um facto mas creio que ainda vamos a tempo de fazer uma boa equipa. O ano passado também houve algumas indefinições de início e acabámos por fazer um bom campeonato. As coisas são mesmo assim, o que importa é que quem venha traga organização, ambição e objectivos porque o projecto de implementação do Amora passa por ter uma equipa nas ligas profissionais”.


Devido às exigências da competição o Amora não vai poder utilizar o velhinho Estádio da Medideira que vai dar lugar a um novo estádio a construir brevemente mas isso não é problema para o clube porque já foi encontrada uma solução.


“Na época passada estivemos impedidos de jogar no Estádio da Medideira durante algum tempo por causa do relvado. Nas últimas vistorias realizadas a FPF considerou o estádio incapaz de receber jogos da Liga 3 que obedece a uma série de requisitos nomeadamente no que respeita a transmissões televisivas, publicidade, estado da relva e iluminação. Neste sentido, tivemos uma reunião com a Câmara Municipal, que também esteve presente nas vistorias e o presidente Joaquim Santos dispôs-se a recuperar o Complexo Municipal Carla Sacramento em termos de alargamento do relvado, e pelo que sei as obras já estão a decorrer. Será aí que vamos fazer os nossos jogos agora e enquanto durarem as obras de construção do novo Estádio da Medideira, que esperemos comecem em breve.



Nesta nossa conversa, Carlos Henriques deixou bem patente que os associados não têm razões para estar preocupados.


“Já concorri a três mandatos e se analisarmos todos os objectivos posso dizer que obtivemos 85 a 90% daquilo que nos propúnhamos fazer. Os associados podem ter a certeza que eu estou sempre preocupado antes de a preocupação chegar a eles. Por vezes não podemos tornar público o que nos vai na alma para não prejudicar o clube, com tem acontecido com outros da região. Com a entrada da nova SAD, vamos trabalhar com mais entusiasmo porque estes investidores têm uma postura completamente diferente e demonstram grande interesse naquilo que é o clube, já visitaram todas as nossas instalações, o Serrado, a Academia e revelaram ter também um grande interesse na equipa de sub-19 que está na 1.ª Divisão Nacional que é disputada em cerca de 70% por clubes da I Liga”.

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