André Branco mostra confiança no grupo de trabalho…
“O OBJECTIVO PASSA POR LHES DAR A MATURIDADE NECESSÁRIA
PARA ENTRAREM NO FUTEBOL SÉNIOR”
Treinador considera esta competição muito importante para evitar que se percam grandes talentos por não terem oportunidades no futebol sénior.
O Atlético Clube de Arrentela é um dos clubes participantes no Campeonato Distrital de Sub-22 que vai ser retomado já a partir do dia 22 de Maio com a realização da terceira jornada.
Nos dois jogos anteriormente realizados os arrentelenses obtiveram outras
tantas vitórias, na primeira jornada sobre os Pescadores (2-0) na Costa de
Caparica e na segunda jornada no jogo que disputou com o Amora no Campo da Boa
Hora, pelo mesmo resultado.
O início foi de facto brilhante e o desempenho dos jogadores não podia ter
sido melhor, mas será que agora depois desta longa paragem a atitude e o
comportamento vão ser iguais. Foi o que procurámos saber junto do treinador
André Branco, de 40 anos, que tem exercido funções nas camadas jovens e também
já passou pelo futebol feminino.
Sente-se
confortável a treinar este escalão?
Tem sido uma experiência enriquecedora, este escalão acaba por ser a ponte
do futebol juvenil para o sénior, se antigamente muitos atletas acabavam de
forma prematura a sua carreira hoje em dia com este escalão proporciona a
oportunidade de continuar a evoluir/crescer no futebol, proporcionando o tempo
necessário de maturidade para entrar no escalão sénior. Tem sido um privilégio
trabalhar com estes jovens jogadores que sonham em chegar ao futebol sénior, a
sua evolução enquanto homens e jogadores têm sido a nossa maior satisfação
enquanto equipa técnica...
Antes
do campeonato parar o Arrentela tinha feito dois jogos e tinha ganho ambos. É
assim que quer continuar, vitorioso?
Antes da paragem tinham decorrido duas jornadas, de facto iniciámos bem com
vitórias sobre os Pescadores e Amora, no entanto o nosso foco / objectivo passa
pela evolução destes jovens, prepara-los para o futebol, acrescentar-lhes
maturidade, experiência, para poderem progredir de forma natural, não queimando
etapas, como é óbvio sobre vitórias o trabalho desenvolvido flui com mais
qualidade, seja no plano motivacional ou competitivo.
Qual a sua opinião sobre esta competição. É benéfica para os jogadores?
Esta competição não só é benéfica como essencial, ao longo dos anos têm-se perdido grandes talentos por não terem as oportunidades pretendidas no futebol sénior, a ponte que este escalão se propõe a fazer da continuidade ao trabalho desenvolvido na formação do atleta. Por vezes basta uma ou duas épocas ao jogador para criar os alicerces necessários que são fundamentais para ser inserido no futebol sénior.
Foi difícil gerir o grupo de trabalho neste longo tempo de paragem?
Este escalão etário não é propriamente fácil de gerir a nível de
personalidade. A actual fase pandémica veio criar desmotivação, pensam em
desistir, criam novos hábitos diários, gerir este tipo de emoções, obrigou-nos
enquanto equipa técnica estar sempre em alerta com o objectivo de não perderem
o foco e a ambição que inicialmente tinham presente. Foi um trabalho extra que
tivemos de encarar com bastante seriedade e rigor para não se perder o que se
tinha feito até ao momento da paragem.
Para
concluir, há algo mais que queira acrescentar?
Agradecer ao Jornal de Desporto o trabalho desenvolvido ao longo dos anos,
a si pessoalmente que muito tem contribuído para a informação desportiva do
nosso distrito, agradecer ao presidente António Cunha por confiar na nossa
equipa técnica, e nos ter dado todas as condições necessárias para podermos
desenvolver o nosso trabalho com a qualidade pretendida.
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