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terça-feira, 6 de abril de 2021

COMÉRCIO INDÚSTRIA»» Desapontado com as expectativas criadas para os escalões de formação


Diz o clube sadino em comunicado...

 


MEDIDAS ADOPTADAS REPRESENTAM O GOLPE DE MISERICÓRDIA NO FUTEBOL DE FORMAÇÃO 


 


A Direcção do União Futebol Comércio e Indústria ao tomar conhecimento do acórdão da Direcção Geral de Saúde, cujo teor obriga os clubes à realização de testes laboratoriais SARS COV2 nos desportos de médio risco, onde se insere o futebol, e de alto risco como o boxe e restantes modalidades de luta, manifesta o seu desapontamento pelas expectativas criadas ao longo do desconfinamento de eventual retoma no plano da realidade da esmagadora maioria dos clubes portugueses.

 

O clube sadino em comunicado diz que “a exigência agora exposta vem sobrecarregar financeiramente as colectividades associativas num plano desinserido das suas reais capacidades, numa etapa em que se anuncia o colapso de uma enorme franja de clubes cuja missão social junto de crianças e jovens praticantes é ignorado e uma vez mais descurado”.




O Comércio Indústria aponta como crítica maior “a falta de coragem das instituições envolvidas no processo de decisão na definição em tempo oportuno da impossibilidade de se prosseguir com treinos e competição, numa época desportiva assinalada pelo cenário pandémico. A atitude permissiva da DGS e da FPF neste capítulo ludibriou as naturais e genuínas esperanças de dirigentes, técnicos, atletas e encarregados de educação num regresso ao calendário desportivo, em suspenso durante o último ano, abrangendo 2 épocas desportivas, numa atmosfera geradora de abandonos irrevogáveis dos hábitos saudáveis inerentes ao desporto de formação”.

 



Na opinião dos dirigentes do clube “caberia ao Governo da República, o assumir das despesas em forma de apoio às estruturas que em todo o território nacional exercem um papel insubstituível de educação para a cidadania e prevenção de comportamentos desviantes numa sociedade em permanente sobressalto social de consequências imprevisíveis”.






O comunicado termina mencionando que “as medidas agora adoptadas representam o golpe de misericórdia no Futebol de Formação e amador bem como nas modalidades de alto risco expondo as insuficiências de fundo no relacionamento entre as cúpulas e as bases, ilustrativo do divórcio da realidade pura e dura que o associativismo atravessa e do diferencial entre o discurso politico e a prática quotidiana, castradora dos novos tempos e dos princípios doutrinários do desporto”.

 

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