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sexta-feira, 9 de abril de 2021

ARBITRAGEM»» Foras de jogo vão ter sistema automático

 

                                                                               

Informação vai para o VAR que depois avisa o assistente…

 


SERÁ ENVIADO UM SINAL AO ÁRBITRO AUXILIAR QUE VAI TER UM RELÓGIO COM UMA LUZ VERMELHA


 

 


Arséne Wenger, consultor da FIFA para o desenvolvimento global do futebol, revelou que o organismo está a fazer um esforço para implementar um sistema automatizado para a detecção de foras de jogo já no Mundial2022, no Catar.


 

Há um mês, o International Board, responsável por definir as regras do futebol, anunciara que estava a rever a lei do fora de jogo e a planear testar um sistema semiautomático, que permitisse notificar o árbitro de um eventual fora de jogo com recurso a uma tecnologia que reduziria a possibilidade de erro e também o tempo perdido pelo VAR.



 

Agora, Wenger revelou um plano mais ambicioso. “O detector de fora de jogo automatizado vai estar pronto para 2022. Automatizado quer dizer que é enviado de imediato um sinal ao árbitro auxiliar que vai ter um relógio com uma luz vermelha que lhe diz se há ou não fora de jogo”, explicou o antigo treinador do Arsenal no decorrer do programa Living Football, na televisão da FIFA.



 

Deste modo, as paragens para verificação da posição regular dos jogadores seriam bem menores. “O que acontece nesta altura é que são criadas linhas sobre os jogadores para ver se estão fora de jogo. Em média, temos de esperar à volta de 70 segundos, às vezes até um pouco mais se o caso for difícil de avaliar”, prosseguiu Wenger indicando outra vantagem.

 



“É importante porque já vimos muitas celebrações canceladas por situações marginais, é por isso que achamos que este pode vir a ser um passo muito importante. No sistema semiautomático, a informação vai para o VAR que depois avisa o assistente.






 

Estou a fazer um esforço para termos os fora de jogo automáticos, com informação directa para o auxiliar. ”A FIFA já testou o sistema semiautomático no Mundial de Clubes de 2019, mas enquanto Wenger defende a automatização total, a FIFA, bem como o International Board, sempre defenderam que a última decisão deve ser do árbitro principal, com a tecnologia a servir apenas para dar o melhor apoio possível aos árbitros.

 

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