Jardel
e a vitória sobre o Almada…
“SÓ
UMA EQUIPA ORGANIZADA E CONCENTRADA PODERIA GANHAR ESTE JOGO”
Nos cinco jogos realizados
sofreu uma derrota em Corroios e tem quatro vitórias sendo a última delas
alcançada na última jornada no jogo que disputou com o Almada, que culminou com
uma reviravolta sensacional.
O nosso jornal falou com o
treinador Luís Ferreira, também conhecido no mundo do futebol por Jardel, que
contou alguns pormenores sobre o encontro e a posição de líder que ocupa neste
momento.
A
ADQC venceu o Almada por 3-2 num jogo com grandes reviravoltas no marcador.
Como analisa a vitória da sua equipa?
Foi um jogo fantástico para
quem teve a oportunidade de ver o jogo através da aplicação
"Mycujoo", quem disponibilizou o seu tempo certamente não se
arrependeu. Em termos de análise, foi um Almada como já esperávamos, muito
ambicioso, pressionante e experiente em muitos momentos do jogo. Só uma equipa organizada
e concentrada poderia ganhar este jogo. E foi o que se viu, sempre que nos perdemos
em termos de concentração e organização, sofremos os golos. Quando estávamos
concentrados e estabilizados, criámos sempre oportunidades para marcar. Daí ter
sido um jogo com muitos golos.
O
jogo ficou marcado pela lesão de um jogador que obrigou a uma longa paragem.
Isso contribuiu de alguma forma para o desfecho final?
É importante salientar o
cuidado que todos os elementos das duas equipas tiveram em garantir a segurança
e o bem-estar do atleta até à chegada da ambulância. Ficámos aliviados quando à
noite soubemos que já estava em casa e dentro do possível "bem".
Nunca sabemos se o acontecimento foi prejudicial ou benéfico, pois quando o
jogo reatou temos a oportunidade de marcar através de uma grande penalidade,
que desperdiçámos e acabámos por sofrer golo pouco depois. Parece-me que é
nesse momento que a equipa sente a obrigação de vestir o fato de gala,
concentrar-se no jogo e usar os poucos minutos que restavam para conseguir dar a
volta ao jogo.
É verdade que estamos no 1.°
lugar, mas sabemos que para já é à condição. Estamos no lugar em que todas as
equipas querem estar e isso vai obrigar-nos a mostrar em todos os jogos porque
lá estamos e vai exigir ainda mais de todos no grupo de trabalho. Temos o exemplo
da época passada, em que estivemos praticamente 16 jornadas em lugar de subida
e depois na jornada em que não estivemos terminou o campeonato e acabámos por
"morrer na praia". Este ano temos a lição bem estudada, não queremos
deixar que isso aconteça.
Como
está a ver o desenrolar deste atípico campeonato?
O facto de ser um campeonato
atípico torna-o mais incerto. Os jogadores vivem maiores dificuldades tanto a
nível de disponibilidade como a nível pessoal e profissional e isso acaba por
dificultar o nosso trabalho. Temos semanas em que preparamos e treinamos para o
jogo que se avizinha, mas chega a sexta-feira, acaba por haver confinamento e
ninguém joga. Brevemente teremos o acerto de calendário que ajudará a trazer
alguma normalidade a este campeonato. O facto de ser um campeonato a uma só volta
faz com que sejam jogos sempre no limite pois não haverá volta a dar no
confronto directo. Por isso é que se vê muitos resultados equilibrados e jogos decididos
apenas por um golo e por vezes nos instantes finais.
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