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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

MOITENSE»» Jogadores estão ansiosos por começar

 

Treinos foram interrompidos…

 

JOGO COM O PALMELENSE MARCADO PARA O JUNCAL DESPORTOS NÃO SE VAI REALIZAR

 

Não estão reunidas as condições de segurança mínimas necessárias devido aos casos de Covid-19 surgidos na equipa da Moita..

 


David Nogueira é o treinador da equipa

O Moitense estava preparado para o início do campeonato mas um caso de covid-19 no plantel fez adiar aquilo que era o desejo de todos.


O jogo com o Seixal foi adiado por esse motivo e o mesmo vai acontecer em relação à próxima jornada naquele que deveria ser disputado com o Palmelense, confirmou ao nosso jornal o treinador da equipa, David Nogueira.


O técnico do Moitense revelou ao nosso jornal que os jogadores estavam ansiosos pela estreia no campeonato depois de um longo período sem competir e de um momento para o outro tudo se alterou por causa da pandemia.


 

Quando tudo apontava para a estreia no campeonato surgiu um caso de Covid-19 no plantel. Qual é o ponto da situação?

É verdade. Após uma pré-época mais extensa que o habitual, onde todos, e principalmente os jogadores, estavam ansiosos que começasse (depois de quase três meses a prepararnos para tal), surge-nos um caso de covid-19 e, em simultâneo, alguns jogadores com sintomas. Tudo foi direccionado para o delegado de saúde e para a Associação de Futebol de Setúbal, que nos ajudaram a gerir este processo da melhor maneira. Deste modo tivemos que interromper de imediato os treinos.

 

Para domingo está agendado o jogo com o Palmelense. Tendo em conta o que aconteceu. Pergunta-se, há condições para a realização do encontro?

Quando são detectados alguns sintomas noutros jogadores, e nós tivemos mais três que testaram positivo, e outros que apresentaram sintomas, ficamos sem condições. Infelizmente não será possível realizarmos também o jogo da próxima jornada, pois não estão reunidas as condições de segurança necessárias para todos os intervenientes. Já estão marcados testes para todos mas continuamos sem treinar porque não podemos sair de casa para evitar o contágio de outras pessoas, bem como das equipas adversárias. Temos que combater este maldito vírus da melhor maneira possível para que ninguém saia prejudicado.


Nota-se alguma ansiedade nos jogadores pelo facto de estarem tanto tempo sem jogar?

A ansiedade é a palavra-chave para caracterizar os jogadores nesta fase. Têm imensa vontade de competir e treinado quase sempre no limite, com muito crer, com muita determinação e com cuidados redobrados para que o campeonato começasse o mais rápido possível, mas a um passo de iniciar o azar bateu-nos à porta. Tudo aquilo que temos vindo a fazer ao longo deste tempo, sem casos e com todos os cuidados, desmoronou-se.


 

Que opinião tem sobre o modelo de competição para esta época?

O modelo da competição está bem desenhado porque antevê e antecipa-se a alguns problemas futuros. É o modelo mais justo para todos e na minha opinião o mais seguro. Conseguimo-nos adaptar a uma realidade que temos que superar. É importante ver a capacidade de adaptação do ser humano em todos os contextos, do futebol para a vida e da vida para o futebol. Este modelo é um pouco isto. Demorou, mas foi o mais justo e mais seguro para todos, reforço, na minha opinião.

 

Em termos de equipa quais são os objectivos?

Os nossos objectivos, mesmo dentro do novo modelo de competição, onde teremos menos jogos, onde o mais provável é haver muitas quebras de ciclos, sobretudo de treino mas também de competição (derivado a poderem surgir futuramente mais casos e algumas paragens), dentro de todas as limitações, passa por fazermos melhor classificação que na época passada.

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