Treinos foram interrompidos…
JOGO COM O PALMELENSE MARCADO PARA O JUNCAL DESPORTOS NÃO
SE VAI REALIZAR
Não estão reunidas as condições de segurança mínimas necessárias devido aos casos de Covid-19 surgidos na equipa da Moita..
David Nogueira é o treinador da equipa
O Moitense estava preparado para o início do campeonato mas um caso de covid-19 no plantel fez adiar aquilo que era o desejo de todos.
O jogo com o Seixal foi
adiado por esse motivo e o mesmo vai acontecer em relação à próxima jornada
naquele que deveria ser disputado com o Palmelense, confirmou ao nosso jornal o
treinador da equipa, David Nogueira.
O técnico do Moitense
revelou ao nosso jornal que os jogadores estavam ansiosos pela estreia no
campeonato depois de um longo período sem competir e de um momento para o outro
tudo se alterou por causa da pandemia.
Quando
tudo apontava para a estreia no campeonato surgiu um caso de Covid-19 no
plantel. Qual é o ponto da situação?
É verdade. Após uma pré-época
mais extensa que o habitual, onde todos, e principalmente os jogadores, estavam
ansiosos que começasse (depois de quase três meses a preparar‐nos para tal), surge-nos um
caso de covid-19 e, em simultâneo, alguns jogadores com sintomas. Tudo foi
direccionado para o delegado de saúde e para a Associação de Futebol de
Setúbal, que nos ajudaram a gerir este processo da melhor maneira. Deste modo
tivemos que interromper de imediato os treinos.
Para
domingo está agendado o jogo com o Palmelense. Tendo em conta o que aconteceu.
Pergunta-se, há condições para a realização do encontro?
Quando são detectados alguns
sintomas noutros jogadores, e nós tivemos mais três que testaram positivo, e
outros que apresentaram sintomas, ficamos sem condições. Infelizmente não será
possível realizarmos também o jogo da próxima jornada, pois não estão reunidas
as condições de segurança necessárias para todos os intervenientes. Já estão
marcados testes para todos mas continuamos sem treinar porque não podemos sair
de casa para evitar o contágio de outras pessoas, bem como das equipas
adversárias. Temos que combater este maldito vírus da melhor maneira possível
para que ninguém saia prejudicado.
Nota-se
alguma ansiedade nos jogadores pelo facto de estarem tanto tempo sem jogar?
A ansiedade é a palavra-chave
para caracterizar os jogadores nesta fase. Têm imensa vontade de competir e treinado
quase sempre no limite, com muito crer, com muita determinação e com cuidados
redobrados para que o campeonato começasse o mais rápido possível, mas a um
passo de iniciar o azar bateu-nos à porta. Tudo aquilo que temos vindo a fazer
ao longo deste tempo, sem casos e com todos os cuidados, desmoronou-se.
Que
opinião tem sobre o modelo de competição para esta época?
O modelo da competição está
bem desenhado porque antevê e antecipa-se a alguns problemas futuros. É o
modelo mais justo para todos e na minha opinião o mais seguro. Conseguimo-nos
adaptar a uma realidade que temos que superar. É importante ver a capacidade de
adaptação do ser humano em todos os contextos, do futebol para a vida e da vida
para o futebol. Este modelo é um pouco isto. Demorou, mas foi o mais justo e
mais seguro para todos, reforço, na minha opinião.
Em
termos de equipa quais são os objectivos?
Os nossos objectivos, mesmo
dentro do novo modelo de competição, onde teremos menos jogos, onde o mais
provável é haver muitas quebras de ciclos, sobretudo de treino mas também de
competição (derivado a poderem surgir futuramente mais casos e algumas
paragens), dentro de todas as limitações, passa por fazermos melhor
classificação que na época passada.
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