Guarda-redes saiu de forma inesperada…
NÃO CONTINUA NA QUINTA DO CONDE POR "DESACORDO DE IDEIAS"
Tudo começou nas camadas
jovens do Desportivo Portugal, depois ingressou no Luso do Barreiro e foi aí
que realizou o seu primeiro jogo com sénior. Prosseguiu a sua carreira no Desportivo
Fabril, voltou ao Luso, passou pelo Marítimo Rosarense, Moitense, Palmelense,
Desportivo de Portugal, Banheirense, Sesimbra, ADQC, Benavente, FC Setúbal e
Alfarim.
Nas duas últimas temporadas representou
a AD Quinta do Conde e esta época tinha tudo acertado para continuar mas acabou
por sair de forma inesperada, passando a ser a partir de agora um jogador livre.
Para saber as razões do
“divórcio” falámos com o protagonista, a quem colocámos também outras questões.
Foi dado como certo
no plantel da ADQC para esta nova época mas pelo que sabemos não vai continuar.
Porquê?
Sim,
fui dado como certo e apresentado como tal. Fazia toda a intenção em continuar
a ajudar o Mister Jardel bem como a ADQC a atingir os seus objectivos. O que me
levou a sair do clube vou apenas dizer que foi um "desacordo" de
ideias, sobre algo que havia sido acordado/combinado no Verão e a actual
solução sugerida pelo clube, que eu respeito e tenho que aceitar.
Podemos dizer que neste momento é um jogador livre?
Sim, é um facto, neste momento sou um jogador livre
Está disponível para
abraçar outro projecto?
Como
jogador livre que sou e como me sinto fisicamente e mentalmente preparado para
mais uma época, espero vir a abraçar um novo projecto, desde que seja
aliciante.
Presentemente é um
dos guarda-redes mais experientes do futebol distrital. Considera isso uma
mais-valia?
Não
sei se me posso considerar uma mais-valia. O que sei é que onde estou,
considero-me apenas mais um para ajudar, seja dentro ou fora de campo, comprometido
e tentando ser um profissional dentro do amadorismo e, que, com trabalho, tento
cometer o mínimo possível de erros. Os guarda-redes mais experientes também
erram, mas também dão pontos, só que infelizmente a maior parte das vezes só são
"lembrados" pelos erros cometidos.
Houve alguma razão
especial que o tenha levado a optar pela posição de guarda-redes?
Não
existiu nenhuma razão em particular para ser guarda-redes, era apenas o lugar onde
tinha um pouco mais de jeito. Se me perguntar se eu gosto de ser guarda-redes, não
iria acreditar na minha resposta porque esta é a 30.ª época a jogar nessa
posição, mas posso dizer que adoro o treino de guarda-redes e que adoro ajudar
a defesa a não permitir que os adversários cheguem perto da baliza.
Sente-se satisfeito
com o seu percurso de jogador?
Sinto
que podia ter tido uma ou outra oportunidade a outro nível. Há tempos em
conversa com um treinador, ele dizia-me que o futebol foi injusto comigo nesse
aspecto. Mas eu digo que sou feliz com a minha carreira e tive a carreira que
talvez tenha merecido. Agora o que quero levar são os amigos que ganhei no
futebol e deixar uma boa imagem até ao fim.
Em
minha opinião, mediante os casos que continuam a aparecer de COVID-19, se não
houvesse campeonato era mais seguro, mas sei que outros interesses se movem. Acredito
também que seja prejudicial para atletas estarem sem competir, mas sem adeptos
nos campos, que ainda fazem entrar alguns míseros euros nos clubes, e com taxas
a pagar a árbitros, associações, penso que este ano as entidades de segurança
privadas, no lugar da PSP ou GNR, muitos clubes podem não tirar o melhor
proveito desta época. Mas, respondendo à sua pergunta direi que um campeonato a
duas voltas era mais justo para todos, encurtava-se as "férias" de
verão e a próxima época entrava normalmente, mas está decidido. Então, bola
para a frente.
Algo mais para
finalizar?
Quero
agradecer a entrevista e parabenizar o sr. Pina pelo trabalho feito em prol do
futebol distrital e desejar a todos uma excelente época desportiva, em especial
aos meus ex-companheiros na ADQC, que atinjam os objectivos propostos.
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