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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

TAÇA DE PORTUGAL»» Caso insólito com o Lusitânia de Lourosa

 

Por ordem do presidente do clube…


EQUIPA PERDEU EM S. JOÃO DE VER E OS JOGADORES FORAM OBRIGADOS A VOLTAR PARA CASA A PÉ

 

Situação já foi criticada pelo Sindicato dos Jogadores

 


Depois de ser eliminado na 1.ª ronda da Taça de Portugal em casa do S. João de Ver (1-0), o regresso dos jogadores do Lusitânia Lourosa a casa foi feito… a pé. Toda a comitiva do clube de Santa Maria da Feira foi forçada a transportar todo o material da equipa desde o estádio visitante até casa, num percurso de cinco quilómetros com duração de sessenta minutos. Pelo caminho, os condutores foram surpreendidos pela estranha comitiva, atletas e acompanhantes, a pé, de rosto fechado. O autocarro do Lusitânia Lourosa levou a equipa para o estádio mas acabou por voltar mais cedo...



O presidente do clube referiu que fazer o percurso para Lourosa a pé, que ronda os cinco quilómetros, tinha sido uma decisão tomada pelos jogadores "como consequência da má exibição", mas, mais tarde, o Sindicato dos Jogadores negou esse cenário.


"Já falei com os jogadores. Ao contrário do que diz o presidente, não foram os jogadores que decidiram vir a pé, foi uma atitude presidencialista e inaceitável. Numa altura em que se tenta credibilizar o Campeonato de Portugal, há dirigentes que se prestam a isto, ainda para mais um presidente de um clube que tem feito uma aposta de colocar a equipa num patamar mais elevado", revelou Joaquim Evangelista.



"No início da época, em vez de dividir o grupo está a dividi-lo. O apelo que faço ao presidente é que tenha o bom senso de falar com o treinador e jogadores e dar um sinal de união e não o contrário. O que fez foi deixar o grupo de trabalho à sua sorte. Isto é ofensivo para o país desportivo. Não é só para o Lourosa, é para o país desportivo. Condeno veemente este episódio e apelo ao presidente para fazer algo", acrescentou o presidente do Sindicato de Jogadores.


A mesma fonte avança que o presidente do Lourosa, Hugo Mendes, dispensou o autocarro do clube, com o objectivo de que os jogadores regressassem a Lourosa na carrinha do clube com o roupeiro. O veículo só poderia transportar cinco jogadores de cada vez e, perante a situação, os atletas preferiram fazer o percurso a pé.

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