Mágico
do futebol distrital assina pelo clube alentejano…
JOGADOR
ENTUSIASMADO COM O PROJECTO QUE LHE FOI APRESENTADO
É um dos jogadores mais valiosos do futebol distrital, nos últimos três anos subiu três vezes de divisão e em Santiago quer ajudar o clube a alcançar os seus objectivos. Vai fazer mais de 250 quilómetros em dias de treino, depois de um dia de trabalho, mas acredita que isso não vai afectar o seu rendimento.
Pedro
Pereira (PP), um dos médios de maior qualidade a actuar no futebol distrital
que muitos apelidam de mágico pela facilidade que tem no passe e na forma
teleguiada como coloca a bola nos seus companheiros, vai representar na próxima
temporada o U. Santiago.
Este
é, sem dúvida alguma, até ao momento, o reforço mais sonante da equipa
alentejana que já tem o seu plantel em fase bastante adiantada de construção.
PP,
actualmente com 32 anos, fez grande parte da sua carreira no Amora, representou
também o Barreirense, Desportivo Fabril e Oriental Dragon. Nas últimas três temporadas
obteve outros tantos títulos de campeão distrital (embora o deste ano não tenha
sido atribuído) e conquistou também três taças associativas, é um dos jogadores
em actividade com mais títulos conquistados e teve o privilégio de actuar nos
últimos anos com outras referências do futebol distrital, França e Bruninho.
Consumada
a transferência, procurámos saber junto de Pedro Pereira, por que razão se vê
obrigado a fazer mais de 250 quilómetros (ida e volta) depois de um dia de
trabalho, para jogar futebol.
Depois de algumas
épocas a jogar juntos parece que o trio maravilha (PP, França e Bruninho) se
vai desfazer. Será que é isso mesmo que vai acontecer?
Gostaria
muito de continuar a jogar ao lado dos meus guerreiros e amigos. São muitos
jogos e muitos treinos juntos, criámos laços fortes, vamos ver o que acontece.
Como surgiu esta
possibilidade de representar o U. Santiago?
O
clube entrou em contacto comigo e apresentou-me um projecto que agradou. Depois
de me reunir com as pessoas achei que estavam reunidas as condições para ajudar
o clube a atingir os objectivos e aceitei o convite.
Não apareceu nada
mais perto ou foi mesmo o projecto que o aliciou?
De
facto apareceu, mas não foi nada que me tivesse entusiasmado tanto como este projecto
do U. Santiago
Certamente ponderou e
analisou os prós e os contras que a longa viagem pode ou não causar no seu
rendimento em campo?
Sim,
pensei um pouco porque trabalho e depois fazer a viagem pode ser cansativo. Mas
quem corre por gosto não cansa e, como sempre gostei de jogar em relva natural e
o Santiago tem das melhores relvas do distrito, esqueci um pouco o tempo de
viagem, porque compensa pisar aquela relva. Como gosto de treinar e jogar em
bons campos creio que o meu rendimento jamais será afectado por causa da
deslocação.
Nas últimas três épocas
subiu sempre de divisão. É isso que vai também tentar fazer no U. Santiago?
Nos
últimos três anos todos os campeonatos foram muito difíceis. Há sempre boas
equipas neste campeonato e este ano certamente também haverá alguns candidatos.
Estou habituado a andar lá em cima, por isso, para mim este ano será igual.
Há algo mais que
queira acrescentar?
Agradecer
pela entrevista e desejar que continue o seu excelente trabalho na promoção do
desporto no distrito.