Se a sugestão
não for aceite serão os únicos discriminados…
PROPOSTA A REFORMULAÇÃO DO CAMPEONATO DE PORTUGAL
“Não faz sentido dar mérito àqueles que ocupavam posições de descida de divisão e nós que estávamos em posição de subir, ver esse acesso negado”, é referido no comunicado.
Os clubes primeiros
classificados dos campeonatos distritais não desistem de lutar por aquilo que
entendem ser o mais justo, a sua promoção ao Campeonato de Portugal. E, neste
sentido, voltaram a enviar às entidades que gerem o nosso futebol um comunicado
onde sugerem o alargamento da competição.
“Uma vez que não vai
haver descidas do Campeonato de Portugal aos Campeonatos Distritais pensamos
que seria do mais elementar bom senso e justiça, fazer-se um alargamento do
Campeonato de Portugal para a época 2020/2021, deixando assim a possibilidade dos
clubes que à data da suspensão das campeonatos estavam em posição de descida
aos campeonatos distritais, continuarem a competir nesse campeonato e nós que
nessa data estávamos em posição de acesso ao Campeonato de Portugal o podermos
vir a disputar com o mérito da posição que ocupávamos”, propõem.
Como é do conhecimento
público, a FPF preparava-se para reformular o modelo competitivo do Campeonato
de Portugal na época de 2021/2022. “Porque não fazer já essa reformulação uma
vez que foi agora que as dificuldades surgiram sem responsabilidade de ninguém”,
interrogam os clubes que alertam para o facto de serem os únicos a não subir de
divisão se a sua sugestão não for aceite.
“Não queremos ser
discriminados em relação aos outros. Na I Liga haverá campeão e da II Liga até
à última das divisões distritais haverão subidas e não descidas, menos nas
principais provas distritais, onde não haverá descidas, nem subidas”.
Os clubes reafirmam
que nada os move contra ninguém mas entendem que “não faz sentido dar mérito àqueles
que ocupavam posições de descida de divisão e nós que estávamos em posição de subir,
ver esse acesso negado”.
A finalizar o
comunicado os signatários referem que querem “continuar a fazer parte da
solução e não mais um foco de problemas para o futebol português. Para isso
colocamo-nos inteiramente à disposição da FPF no sentido de poder ajudar na
resolução desta situação”.