CAMPEONATO DE PORTUGAL»» Reunião na FPF durou apenas um minuto - JORNAL DE DESPORTO

Última hora...

sexta-feira, 8 de maio de 2020

CAMPEONATO DE PORTUGAL»» Reunião na FPF durou apenas um minuto

Foi uma grande falta de respeito…

CLUBES QUERIAM FERNANDO GOMES NA REUNIÃO, COMO NÃO ESTAVA LEVANTARAM-SE E FORAM EMBORA



Fafe (Série A), Lourosa (Série B), Praiense e Benfica de Castelo Branco (Série C) e Olhanense e Real (Série D) tinham reunião marcada com a Federação Portuguesa de Futebol para falarem sobre o descontentamento perante a subida de Vizela e Arouca à 2.ª Liga. No entanto, esse encontro durou pouco mais do que um minuto porque os clubes queriam falar directamente com Fernando Gomes, presidente da FPF.

Fafe, Lourosa, BC Branco, Olhanense e Real foram recebidos na Cidade do Futebol (Praiense esteve presente por videoconferência) por José Couceiro (director técnico nacional), Carlos Lucas (director de competições) e Luís Sobral (director geral adjunto), pessoas que ao longo da época fizeram o trabalho com clubes e associações que levou à reformulação de quadros. De resto, no agendamento do encontro estava expresso que eram estes os participantes na reunião.

A questão é que, logo no arranque, o presidente da SAD do Olhanense, Luís Torres, falou em nome de todos, afirmando que o objectivo era falar com Fernando Gomes, algo que nunca esteve previsto. Por isso, a reunião durou um minuto, uma vez que os dirigentes se levantaram e foram embora.


Praiense entrega recurso no Conselho de Justiça


O recurso do Praiense contra a decisão da Federação Portuguesa de Futebol em indicar para a subida à II Liga o Arouca e o Vizela, do Campeonato de Portugal, já deu entrada no Conselho de Justiça federativo, sugere uma solução diferente: a promoção dos líderes das quatro séries da prova.

O documento, submetido a análise ainda durante a semana que hoje termina, preconiza, portanto, a promoção de Arouca, Vizela (os indicados), Praiense e Olhanense. O que choca de frente com as palavras de Luís Torres, presidente do emblema de Olhão, que esta tarde, após abandonar uma reunião na sede do organismo, sugeriu que havia, entre os seis descontentes presentes na Cidade do Futebol , consenso entre para uma outra resolução: "Se não houvesse solução nenhuma, aceitávamos um sorteio entre todos e as duas bolas que saíssem”.


Os clubes devem ser respeitados

Também Adelino Ramos, presidente do Real Massamá, se mostrou bastante desapontado.
"Desde a primeira hora que foi transmitido a estes clubes que a solução seria cumprir os regulamentos e isso passava pela realização do play-off. Ora, se a FPF tem a preocupação de reunir as condições para que os jogos da I Liga sejam realizados, não se percebe porque é que no CP não haveria possibilidade de criar as condições para fazermos um play-off". A FPF decidiu da melhor maneira. O que se passou nesta reunião foi uma posição que os clubes mostraram que devem ser respeitados”, disse.


Fizemos mais de 600 quilómetros para estar na reunião


Luís Torres, director-geral da SAD do Olhanense, por sai vez, disse: "Merecemos o respeito da FPF que mandou para a reunião um director de competições, um vice-presidente que também é o coordenador técnico das competições e um director-adjunto, que é o Luís Sobral. Nós, os seis, reunimo-nos antecipadamente e dissemos que só aceitávamos falar com quem decide porque foram essas mesmas pessoas que durante três meses nos disseram que em último caso íamos jogar e treinar na Cidade do Futebol. Nunca nos foi dito que ia ser feito um critério ilegal e injusto feito à medida de alguém e não sabemos com que interesses por trás. Queríamos uma explicação por quem tomou a decisão".

"Nova reunião agendada? É uma falta de respeito alguns clubes fazerem mais de 600 quilómetros para uma reunião e não serem recebidos por quem manda. O Olhanense e o Praiense vão entregar hoje uma causa contra a FPF e os clubes estão todos representados nesta causa. O Olhanense e o Praiense são as únicas equipas da Europa que acabaram em primeiro lugar e descerem de divisão, que é o que acontece em consequência da alteração dos modelos competitivos. É inaceitável o que aconteceu em Portugal", referiu Luís Torres.


Post Bottom Ad

Responsive Ads Here