Clube pede a destituição do
presidente da FPF…
PELO
SEGUNDO ANO CONSECUTIVO VÊ NEGADO, POR UMA DECISÃO ADMINISTRATIVA, O DIREITO DE
DISPUTAR A SUBIDA
Eis o
comunicado do Real Sport Clube:
Ao
tomarmos conhecimento da decisão da FPF sobre o Campeonato de Portugal, a
primeira ideia que nos vem à cabeça é a de que mais uma vez fomos enganados. E
por quem? Pela FPF.
A verdade
é que, o Real Sport Clube e os outros clubes em posição de disputar a subida
foram contactados por responsáveis da FPF para estarem preparados para o
play-off. Foi o que fizemos, com todos os encargos inerentes à manutenção da
equipa.
Afinal de
contas era tudo uma mentira. Sentimo-nos ludibriados. E por quem? Pela FPF.
Por outro
lado, como se pode fundamentar a decisão no reconhecimento do mérito desportivo
apenas com base no maior número de pontos, ignorando completamente o mérito
desportivo dos outros clubes, de séries mais competitivas, e que regularmente,
por direito, deviam ter a possibilidade de disputar a subida? É inadmissível
este fundamento.
Mas temos
mais motivos para a nossa indignação! Pelo segundo ano consecutivo, o Real
Sport Clube vê negado, por uma decisão administrativa, o direito de disputar a
subida.
Assumimos
desde a primeira hora o objetivo de regressar aos campeonatos profissionais,
investimos nessa medida, chegamos a um dos lugares com direito a disputar essa
possibilidade e acabamos por ser espoliados desse direito. E por quem? Pela
FPF.
Durante
este tempo, a FPF andou a atirar areia para os olhos dos clubes do CP, lançando
um fundo que serviu para calar a maioria. Na realidade, essa maioria já não
tinha qualquer interesse em competir, já não tinha nada a ganhar ou a perder.
Mas será
justo que clubes como o Real SC, que investiram, estejam agora na mesma
condição que outros clubes do fundo da tabela? Será justo, clubes que cumprem
com os compromissos acabem por estar agora, pela mão da FPF, ao mesmo nível dos
incumpridores?
Isto é
inaceitável! A verdade desportiva foi mais uma vez metida no bolso.
Não venham
com o argumento de que tudo aconteceu por uma questão de saúde pública.
Trata-se, sim, e a pretexto da saúde pública, de uma questão de interesses e
poderes que fazem do futebol o que querem e bem lhes apetece.
Perante
tudo isto, lamentamos dizer, mas só existe uma saída para o Presidente da
Federação.