Devido a redução orçamental para 2020/2021…
FOI CONVIDADO PARA CONTINUAR MAS DEPOIS O
CLUBE MUDOU DE IDEIAS
O nosso jornal falou com Álvaro Mendes ainda antes do U. Santiago
ter anunciado a composição da equipa técnica que, como é sabido vai ser chefiada
na próxima época por Vítor Madeira, ex-treinador do Vasco da Gama de Sines.
O agora, ex-treinador do U. Santiago, na conversa que tivemos
disse que “ainda antes da suspensão do campeonato” havia sido “convidado para
continuar” e depois voltou a ser contactado no mesmo sentido mas “nada ficou
definido”.
Mais recentemente foi informado pelo presidente Luís Raposo que, em
reunião de direcção, “o clube foi decidiu baixar o orçamento para a nova época”
e que estava a ponderar “a escolha de um treinador da região, por ser menos
dispendioso”.
Entretanto, Álvaro Mendes já havia dito que para ficar muita coisa
teria que mudar porque a época que agora terminou tinha sido muito desgastante.
“Tendo em conta as circunstâncias em que trabalhámos foi um
milagre o que conseguimos fazer”, referiu o treinador que recordou alguns
episódios passados:
Em Dezembro perdemos oito jogadores do meio campo para a frente,
por variadíssimas razões. Dois foram para o Campeonato de Portugal (João
Monteiro e Edmar), outros abandonaram por causa do trabalho e tivemos quatro
lesões complicadas, sendo uma delas muito grave, que não foi revelada na
altura. Estou a falar de um jogador que ao iniciar um treino caiu inanimado e ficou
impedido de continuar a praticar futebol devido a problemas cardíacos. Tivemos
também as lesões do Jefrey e do João Raposo. Foi muito duro mas quando o
campeonato acabou estávamos em posição de garantir a manutenção e com fortes
probabilidades de subir mais alguns lugares na tabela classificativa, porque
alguns já estavam a recuperar”.
Apesar das dificuldades sentidas, Álvaro Mendes não tem dúvidas
que esta foi a sua “melhor época como treinador” por ter sido “muito enriquecedora”.
Desligado do clube que orientava, Álvaro Mendes mostra-se agora disponível
para abraçar um novo projecto, ficando por isso mesmo “à espera que o telefone
toque”.