Devido
ao impacto global do Covid-19…
TODOS
OS PARTICIPANTES TÊM DE PARAR A SUA ACTIVIDADE POR UM PERÍODO DE 21 DIAS
A
pausa de verão da Fórmula 1, agendada para Julho e Agosto, foi antecipada para Março
e Abril, e estendida de 14 para 21 dias, devido à pandemia de Covid-19,
anunciou hoje a Federação Internacional de Automobilismo.
Em
comunicado, a FIA refere que as alterações ao regulamento da competição se
devem ao "impacto global que a Covid-19 está a ter na organização de
eventos do Campeonato Mundial de F1".
"Todos
os participantes têm de parar a sua actividade durante um período de 21 dias
consecutivos em Março e/ou Abril", refere a FIA, que, assim, pretende
preservar a igualdade competitiva entre as ‘escuderias'.
Devido à
pandemia de Covid-19, o Grande Prémio da Austrália agendado para 15 de Março,
foi cancelado, enquanto os três seguintes, Bahrein (22 de Março), Vietname (05
de Abril) e China (19 de Abril) foram adiados para data a definir.
Em dúvida
estão os GP da Holanda, de Espanha e do Mónaco, inicialmente marcados para 03,
10 e 24 de maio, respectivamente, sendo que a FIA confia que a temporada da F1
se vai iniciar na Europa, no final de Maio.
O novo
coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infectou mais de 200 mil
pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.
Das
pessoas infectadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
A China
registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos infecção pela
Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são importados.
O surto
começou na China, em Dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o
que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
No total,
desde o início do surto, em Dezembro passado, as autoridades da China Continental,
que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infecções diagnosticadas,
incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou
nos 3.237.
O número
de infectados activos no país fixou-se em 8.056, incluindo 2.622 em estado
grave.
Wuhan, em
quarentena desde 23 de Janeiro passado, é a região mais afectada no mundo pela
doença, com 2.490 mortes.
Os países
mais afectados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506
casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.350 casos), a Espanha, com 558 mortes
(13.716 casos) e a França com 175 mortes (7.730 casos).
Face ao
avanço da pandemia, vários países adoptaram medidas excepcionais, incluindo o
regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.