Já andou por clubes dos Nacionais e Distritais…
NAVAL, TOURIZENSE, AGUIAS DO MORADAL, GAFETENSE E IDANHENSE
SÃO ALGUNS DOS CLUBES QUE REPRESENTOU
Tem apenas 27 anos, mas conta já com uma vasta experiência de treinador. Começou no Ginásio de Corroios, passou pelo Almada, Quinta do Conde e ultimamente tem andado pelos distritos de Coimbra, Portalegre e Castelo Branco
Pedro Paiva, de 27 anos, é treinador de futebol, actividade
que exerce desde muito novo. Começou com apenas 18 anos, como treinador adjunto
numa equipa de Iniciados, no clube da sua terra, o Ginásio de Corroios.
Na época
seguinte representou o Almada também como adjunto na equipa de juvenis, depois
ingressou no Quinta do Conde, como treinador principal do escalão de sub-13, voltou
a Corroios, e, na mesma época, deu o salto para a Naval (Figueira da Foz) onde foi
treinador adjunto e posteriormente coordenador técnico, no Campeonato de
Portugal. Passou ainda pelo Tourizense, Águias do Moradal, Gafetense e
Idanhense.
Por motivos de força maior, Pedro Paiva foi obrigado a
regressar à Margem Sul do Tejo, mas como o “bichinho” do futebol se mantém
intacto, o seu objectivo passa por continuar ligado à modalidade e à sua
actividade de treinador mostrando-se disponível para abraçar um projecto que
seja do seu agrado. Foi isso que disse
na conversa que tivemos…
Pedro
Paiva começou a sua actividade de treinador em clubes da região mas ultimamente
tem andado por outras paragens. Houve alguma razão para que isso tivesse acontecido?
Penso que aconteceu de forma natural. Nunca me desliguei
da minha e nossa região, basta ver a quantidade de jogadores de Setúbal que
lancei pelos clubes por onde passei. A verdade é que nunca se concretizou
nenhuma das abordagens que tive para voltar ao distrito e felizmente tive boas
propostas fora daqui. Como a minha vida tem sido feita em função da minha
carreira, tenho ido para onde tenho trabalho e melhores condições.
Tanto
quanto sabemos está de volta à região e disposto a prosseguir a sua actividade
por aqui. Verdade?
Nem é bem assim. Eu diria que, neste momento, por motivos
de força maior, para dar seguimento ao percurso que tenho vindo a fazer, tem
mesmo de ser em clubes da região. Não sei por quanto tempo, mas tenho mesmo de
estar por aqui. Também não escondo que a motivação para trabalhar "em
casa" é enorme. Desde que saí, já passei por clubes de Coimbra, Castelo
Branco e Portalegre, campeonatos nacionais de seniores e clubes da distrital
com ambição de subir, mas gostava de ter a mesma oportunidade agora onde
comecei.
A
sua preferência vai para clubes das competições nacionais ou distritais?
Felizmente já trabalhei em clubes no nacional, Naval SAD,
Tourizense e Águias do Moradal (onde fiz a melhor classificação de sempre) mas
também já tenho a experiência de trabalhar em clubes da distrital, nomeadamente
o Gafetense (onde também deixei o melhor registo de sempre, invictos) e mais
recentemente o Idanhense, penso que a competição motiva tanto quanto as
condições que o clube oferece. Um bom projecto numa divisão inferior, a mim,
motiva-me mais do que um mau projecto numa superior. Importante mesmo é ter
boas condições para trabalhar e dar seguimento ao meu percurso.
Quer
acrescentar algo mais ao que já disse?
Queria ainda deixar uma palavra para o trabalho que é
feito por si. Se para quem trabalha aqui no distrito é uma ferramenta muito
importante, para quem está "longe" é ainda mais, no meu caso,
permitiu-me ir acompanhando a utilização dos jogadores que tenho na minha base
de dados, bem como ir-me actualizando através de alguns colegas sobre valores
emergentes nos nossos campeonatos. Fica aqui o meu obrigado!