Director-geral, Edgar Rodrigues…
“ESTAMOS AQUI PARA ESTABELECER CONVERGÊNCIAS, ACALMAR AS
'ÁGUAS' E APELAR AO BOM SENSO”
A SAD do Cova da Piedade esclareceu que continua
disponível para rever os contractos em vigor com o clube, conforme estipulado
pelo acordo judicial obtido entre as duas partes em Março.
À margem de uma sessão de esclarecimento aos sócios,
realizada na sede social da SAD, o director-geral, Edgar Rodrigues, revelou que
os advogados de ambas as partes acordaram estender até quinta-feira o prazo
daquela sociedade para apresentar a sua proposta de alteração, que havia
expirado no dia 20 de Abril.
"Não estamos aqui para apontar o dedo a ninguém, mas
sim para estabelecer convergências, acalmar as 'águas' e apelar ao bom senso e
responsabilidade dos órgãos sociais do clube", disse o dirigente.
Para a SAD, o mais importante nesta fase é a
"estabilidade da equipa profissional", que se encontra envolvida na
luta pela manutenção na II Liga portuguesa, sendo que o foco deve ser virado
para a resolução das divergências ", depois de garantir o objectivo".
Nesse sentido, Edgar Rodrigues apontou uma alínea do
acordo judicial que refere que, "após a revisão dos acordos, as partes
comprometem-se a acertar as divergências financeiras" para reforçar a
posição da SAD face às alegadas dívidas apontadas pelo clube.
Não obstante o apelo à serenidade, o dirigente reforçou
que apenas no sábado de manhã foi confrontado pela Federação Portuguesa de
Futebol com a intransigência do Cova da Piedade, que impediu a equipa de sub-23
da SAD de utilizar o Estádio Municipal José Martins Vieira para o jogo da Liga
Revelação, frente ao Vitória de Setúbal.