Decisão do Conselho Técnico dá origem a novo processo…
ÁGUAS DE MOURA VAI VOLTAR A APRESENTAR RECURSO
O Conselho Jurisdicional
havia dado quatro dias para o Conselho Técnico se pronunciar sobre o recurso
apresentado pelo Águas de Moura relativo “ao caso” da falta de policiamento no
jogo com o Quintajense, mas desta vez a resposta foi mais célere. Só que nada
ficou decidido e o processo regressou ao CJ.
O nosso jornal tentou saber
alguns pormenores sobre o que se passou na reunião e conseguiu apurar junto de
fonte ligada ao Águas de Moura que “o Conselho Técnico, ao invés de se pronunciar
sobre as questões suscitadas pelo Conselho de Jurisdição, nomeadamente se é ou
não obrigatório policiamento nos jogos de seniores da AFS, fez tábua rasa e, de
forma irregular, cria um novo processo, que se fosse legal, voltaria tudo à
estaca zero”.
A mesma fonte de informação referiu ainda que “é de
estranhar que o primeiro despacho do CT foi assinado pelos 5 elementos, o
segundo só por 4 e agora só por 3 elementos. Das duas uma, ou o conselho
técnico é incompetente nestas matérias, ou para proteger um erro grave de todos
os árbitros que arbitraram os jogos do Quintajense, bem como os funcionários da
AFS que analisam os relatórios, pois sabiam que não havia policiamento e nada
fizeram. E pelo que se sabe até agora a direcção da AFS não abriu nenhum
inquérito interno para apurar os responsáveis por tanta negligência. Estão a ser coniventes com
uma irregularidade grave e preferem andar no jogo do rato e do gato para que
não haja tempo de se completar o campeonato”.
“O Águas de Moura protestou
o jogo às 14h 30m para a Associação através de SMS tendo o presidente informado
que não podia haver jogo. Foi na cabine do árbitro, antes do jogo, na presença
de testemunhas, o árbitro é que nos obrigou a jogar, se não tínhamos falta de
presença. A única coisa que o Águas de Moura pretende é que se cumpra o
regulamento e que o jogo seja repetido”, fez questão de salientar a referida
fonte de informação.