A partir do dia 1 de Abril…
“OS CLIENTES DA FERTAGUS PODERÃO USUFRUIR DOS PASSES TAL COMO OS CLIENTES
DAS RESTANTES OPERADORAS”
As negociações
entre a Fertagus, a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo estão a decorrer
"desde a primeira hora" e a empresa de transportes anuncia que já
está em andamento a formalização do acordo.
A Fertagus, empresa que gere a ligação ferroviária entre Lisboa e a Margem
Sul, assegura que "tem tudo
preparado para que no dia 1 de Abril os 70 mil clientes da empresa possam
usufruir do passe único".
A garantia é dada pela administradora delegada da Fertagus, Cristina
Dourado, em declarações à TSF, depois de o Diário de Notícias ter noticiado com base numa fonte do
Governo que ainda estavam a
decorrer negociações para que a Fertagus fizesse parte do passe de transportes
públicos.
A empresa, refere a responsável, "tem estado deste o primeiro dia a
trabalhar com a Área Metropolitana de Lisboa no sentido de ser possível
implementar os passes metropolitano e municipal a partir do dia 1 de Abril".
"Os clientes da Fertagus poderão usufruir
dos passes tal como os clientes das restantes operadoras", reitera
Cristina Dourado.
Em comunicado, a Fertagus revelou que tem havido um trabalho conjunto com a
AML e o Governo "desde a primeira hora" e que "o modelo está
neste momento numa fase de formalização com as diversas entidades
envolvidas".
A partir de 1 de Abril passam a existir apenas dois tipos de passe nas
áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, podendo os seus utilizadores alternar
entre vários tipos de transporte - autocarro, comboio, barco e metro - quer de
operadores públicos, quer de privados.
Quem utilizar apenas os transportes dentro da cidade pagará 30 euros e quem
vier de fora, dentro de cada uma das áreas metropolitanas, terá um encargo de
40 euros.
Está ainda previsto que as crianças até aos 12 anos sejam transportadas
gratuitamente e que cada família gaste, no máximo, 80 euros em transportes
públicos, somando os preços dos vários passes de cada elemento da família.
Em paralelo, vão manter-se os passes sociais com descontos entre 25% e 60%
para estudantes, reformados e carenciados.