CAMPEONATO DE PORTUGAL»» Mais um caso estranho no futebol português - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 13 de janeiro de 2019

CAMPEONATO DE PORTUGAL»» Mais um caso estranho no futebol português

Rúben Amorim no centro de castigo aplicado…

CASA PIA PERDE SEIS PONTOS E VAI TER QUE REALIZAR CINCO JOGOS À PORTA FECHADA

Mais um caso estranho no futebol português. Este domingo, o Casa Pia anunciou que foi castigado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol com a perda de seis pontos e cinco jogos à porta fechada, isto porque Rúben Amorim, no entender do CD da Federação, é o treinador principal da equipa lisboeta.

Segundo o comunicado divulgado pelo clube, José Paz estava inscrito como técnico principal e Rúben Amorim como treinador estagiário, mas não foi esse o entendimento do órgão, que aplicou as sanções referidas acima ao emblema da Série D do Campeonato de Portugal, uma vez que o ex-internacional português não tem, ainda, o curso necessário para orientar equipas nos escalões nacionais.

Para além da perda de pontos e do castigo de cinco jogos à porta fechada, o clube terá de pagar multas acima do milhar de euros, Rúben Amorim vai ficar impedido de ser inscrito como treinador durante um ano e José Paz vai ser suspenso por quatro meses, segundo o Mais Futebol.

Neste momento, exactamente a meio da época, o Casa Pia está na luta pelo acesso ao play-off de subida de divisão, com 36 pontos na segunda posição, mas com o castigo cai para quinto, com 30, os mesmos do Olhanense.

Texto retirado do zerozero.pt


Comunicado da Direcção do CPAC

Por Acórdão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, proferido na passada sexta-feira, o CPAC foi punido com sanções de multa, derrota em dois jogos e realização de cinco jogos à porta fechada, e os treinadores principal José Paz Reis e estagiário Rúben Amorim com as sanções de multa e suspensão.

A Direcção do Clube inscreveu, no início da época desportiva, o Sr. José Paz Reis como treinador principal e o Sr. Rúben Amorim como treinador estagiário, e nunca agiu em contrário.

Contudo, entendeu o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (à semelhança de alguns jornais e sites desportivos, que publicaram dados não confirmados junto da Direcção do CPAC), que assim não é.

Naturalmente, a Direcção do CPAC repudia, de forma veemente, o teor do Acórdão proferido pelo Conselho de Disciplina, pelo que, naturalmente, irá interpor recurso do mesmo nas instâncias competentes.

O Presidente da Direcção do CPAC
Professor Doutor Victor Franco

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