Presidente João Santos conta todos os pormenores sobre o
caso…
"FALTA DE CUMPRIMENTO DO PARCEIRO LEVOU A UMA SITUAÇÃO DE
ROTURA QUE OBRIGOU O CLUBE A REFAZER O SEU ORÇAMENTO”
O acordo era verbal e alguns jogadores até negociaram directamente com o parceiro o valor que iriam receber. Dois meses após o início da pré-época verificámos que o acordo não estava a ser cumprido porque os jogadores nem sempre estavam a receber e quando recebiam não era a tempo e horas.
“Tínhamos um parceiro que supostamente iria suportar as despesas
com alguns jogadores. Com a saída de cena desse parceiro, tivemos que refazer o
orçamento e ver quais os jogadores que tinham condições para continuar. Houve alguns
que não aceitaram e acabaram por sair”, foi esta a origem do problema começou
por explicar o presidente do clube João Santos.
“O acordo era verbal e alguns jogadores até negociaram
directamente com esse parceiro o valor que iriam receber. Dois meses volvidos após
o início da pré-época verificámos que o acordo não estava a ser cumprido porque
os jogadores nem sempre estavam a receber e quando recebiam não era a tempo e
horas. Até uma casa que tinha sido alugada a pedido da empresa não estava a ser
paga. De um momento para o outro o clube ficou com custos muito superiores em
relação aquilo que estava a contar e a situação tornou-se insuportável”,
adiantou o presidente do clube que após a sua tomada de posse tentou contactar o
parceiro mas como não conseguiu optou por cortar de vez com a ligação.
“Como não havia interesse em perder os atletas”,
prossegue o dirigente, “de acordo com o nosso orçamento, verificámos o valor
que podíamos suportar, e deu-se a saída do Alex Dias, do Borrego, do Bernardo
Marques e do Bruno Tabaluxa. O Vítor Rodrigues, contrariamente ao que chegou a
ser avançado, continua entre nós sem qualquer redução no seu vencimento”.
O presidente do clube adiantou ainda que “o treinador, em
momento algum mostrou insatisfação. É evidente que queria continuar com o
plantel todo mas acabou por compreender a situação. Portanto, da nossa parte o
problema está completamente resolvido. A equipa ontem já treinou normalmente e vamos
à Madeira com o intuito de disputar o jogo, com objectivos bem definidos”.
João Santos fez questão de salientar que se preocupa
naturalmente com o aspecto desportivo mas não se pode dissociar da
sustentabilidade do clube e a finalizar deixou mais alguns pormenores sobre a
parceria.
“O acordo consistia em criar condições para colocar
jogadores da empresa sem grandes custos para o clube. Inicialmente estava previsto
virem três ou quatro mas de um momento para o outro já cá estavam seis ou sete jogadores.
Houve situações que nos causaram algum desconforto e como tal tentámos
contactar a empresa para passar o acordo verbal para escrito mas ela mostrou-se
sempre indisponível. Como não conseguimos oficializar o acordo chegámos a esta
situação de rotura”.