Minuto três foi fatídico…
SE
NÃO FOSSEM OS ERROS COMETIDOS O RESULTADO PODERIA TER SIDO OUTRO
O U. Santiago teve uma boa prestação no Centro Desportivo da Ribeira Brava
onde defrontou o União da Madeira, que disputa o Campeonato de Portugal, mas
não conseguiu evitar a derrota que ditou o seu afastamento da Taça de Portugal.
Duas situações ocorridas ao terceiro minuto da primeira e da segunda parte
acabaram por fazer a diferença num que decorreu de forma algo equilibrada e com
algumas alternâncias em termos de ascendente territorial.
A equipa de Santiago do Cacém entrou praticamente a perder com o golo que
sofreu nos minutos iniciais da partida mas não se desuniu e partiu em busca da
igualdade exercendo mesmo algum domínio sobre o adversário que resultou na
criação de uma ou outra oportunidade, entretanto desperdiçadas, e foi para o
intervalo a perder pela margem mínima.
Na segunda parte a equipa voltou a claudicar ao minuto três sofrendo o
segundo golo que deixou menos espaço de manobra para a recuperação. Ainda
assim, nunca deixou de lutar pelo golo que bem merecia, por tudo aquilo que fez
ao longo dos noventa minutos.
Derrota com sabor a
injustiça
Pedro Duarte, treinador da equipa alentejana em declarações ao nosso jornal disse que “foi uma derrota que teve algum sabor a injustiça”
e considera que “o empate talvez se justificasse tanto ao intervalo como no
final dos noventa minutos, porque os dois golos do adversário nasceram de dois
erros nossos. Tudo se decidiu nessa questão de pormenor”.
De qualquer forma, adianta o treinador “deixámos aqui na Madeira uma boa
imagem e dignificámos as cores do União de Santiago que jogou de igual para
igual com um adversário de escalão superior. Isso deu-me uma grande satisfação”.
“No geral a equipa esteve muito bem e teve comportamentos já muito
avançados para o início da época, dentro do contexto da qualidade de jogo. Se
continuarmos assim prevejo que vamos conseguir bons resultados no nosso campeonato”,
realçou Pedro Duarte.