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terça-feira, 16 de outubro de 2018

ÁGUAS DE MOURA – Depois do apuramento na Taça AF Setúbal

Depois do brilharete na taça Paulo Martins fala do campeonato...



"O OBJECTIVO  PASSA POR FICAR NUM DOS TRÊS PRIMEIROS LUGARES" 


Enquanto as obras no Campo do Olival não estão concluídas o clube continua a jogar em Palmela onde recebe no próximo domingo o Estrela de Santo André na jornada inaugural do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão.


O Águas de Moura tem sido uma agradável surpresa neste início de época. O clube, que se encontra a ultimar a colocação do relvado sintético no Campo do Olival, tem vindo a treinar e jogar em casa emprestada mas mesmo assim os resultados têm sido bastante satisfatórios. O apuramento para a segunda fase da Taça AF Setúbal é exemplo disso mesmo.

Sob o comando técnico de Paulo Martins, a equipa, que se inscreveu pela primeira vez na taça associativa, começou por empatar em Almada, obteve duas vitórias consecutivas contra o Zambujalense e Beira Mar [em casa deste] e por fim sofreu duas derrotas com os Pescadores e Alfarim. Terminou a Série C em terceiro lugar, com os mesmos pontos do segundo classificado, e passou à fase das eliminatórias.


A propósito, Paulo Martins disse ao nosso jornal que “quando se entra numa competição é sempre para ganhar, esta tem que ser a nossa mentalidade e as coisas começaram por correr bem, à excepção dos últimos dois jogos. Contra os Pescadores entrámos com excesso de confiança mas contra o Alfarim não há nada a dizer porque se trata de uma equipa de escalão superior que tem um bom treinador e bons executantes. A nossa participação na taça foi bastante positiva e muito importante para o clube que há três anos estava encerrado”.

Em relação ao campeonato que, começa já no próximo domingo, “o nosso objectivo é ficar nos três primeiros lugares para podermos entrar na poule de seis. Depois logo se vê se há condições para chegar mais longe”, deixou bem patente Paulo Martins que tem sentido algumas dificuldades na preparação da equipa pelo facto de ter que andar com a casa às costas.


Nunca é fácil trabalhar fora de portas mas os jogadores e a direcção têm sido incansáveis para que nada falte. As pessoas sabem as dificuldades que temos em termos logísticos mas é com esta realidade que temos de viver. Tudo tem um começo e o começo para nós passa pelo relvado que vai ser mesmo uma realidade”, realçou o treinador que chegou a Águas de Moura vindo de Alcácer do Sal, onde esteve nas duas últimas temporadas.

Vim para Águas de Moura pelo projecto que me foi apresentado, começar tudo pelas bases. E assim foi, começámos pelo campo [que está quase pronto], depois tratámos da parte organizativa, construção do plantel e toda a estrutura desportiva. Isto fez-me acreditar e creio que conseguimos formar um bom grupo”, concluiu.