Sadinos foram para o intervalo a ganhar por 2-1…
ÁGUIAS DERAM A VOLTA NA SEGUNDA PARTE
O Benfica somou a sua
segunda vitória no Campeonato Nacional de Juniores ao derrotar o V. Setúbal num
jogo em que teve de se aplicar a fundo para conquistar os três pontos, dado que
ao intervalo perdia por 1-2.
A equipa comandada por
Renato Paiva entrou no jogo de forma autoritária, impôs o ritmo de jogo e aos
13 minutos colocou-se em vantagem com um golo de Luís Lopes, marcado de cabeça,
após cruzamento efectuado do lado direito por Gonçalo Ramos mas na resposta
(14’) os sadinos chegaram ao empate por André Quendera, na sequência de uma
jogada rápida de contra-ataque.
O Benfica continuou a mandar
no jogo remetendo a equipa setubalense para a sua zona defensiva mas não
conseguia materializar em golos o seu ascendente porque do outro lado estava
uma equipa organizada que sabia muito bem o que estava a fazer.
Aos 35 minutos Gonçalo Ramos
ainda atirou a bola à barra da baliza de Alexandre Serafim mas a estratégia
trazida pelo V. Setúbal acabou por surtir efeito com a obtenção do segundo golo
(43’) noutra saída rápida para o ataque. João Marouca ganhou a bola na direita,
cruzou para o lado contrário e André Quendera, que acompanhou a jogada,
encostou para o fundo da baliza adversária, bisando na partida.
Na segunda parte o Benfica
procedeu a algumas alterações de ordem táctica e tornou-se mais agressivo,
resultando daí o golo da igualdade (50’) por João Ferreira, que recebeu a bola
na direita, flectiu para a zona central e atirou sem hipótese, fazendo um golo
de belo efeito.
Motivadas, as águias foram à
procura de mais e acabaram por chegar à vitória por Alexandre Penetra (61’) na
cobrança de uma grande penalidade a punir falta cometida por Miguel Rodeia
sobre Luís Lopes.
No final, vitória justa do
Benfica perante um adversário que deu muita luta pela forma como se apresentou
em campo.
A OPINIÃO DOS TREINADORES...
Renato
Paiva (Benfica): “Na
primeira parte tivemos um adversário mais defensivo que nos obrigou a meter
mais gente na frente e a expor-nos a transições, foi assim que sofremos os
golos. Na 2.ª parte fizemos duas trocas posicionais e conseguimos desbloquear o
jogo mas tivemos que jogar mais no risco, tinha que ser assim porque estávamos
em desvantagem”.
Nelson
Valente (V. Setúbal): “Procurámos
ser competitivos e fomos para o intervalo em vantagem mas com o golo sofrido
cedo na segunda parte a equipa quebrou animicamente. O processo tem dado bons
indicadores. Não vamos andar com vitórias morais mas também não podemos
desvalorizar as exibições que fizemos nestes dois jogos frente ao Sporting e Benfica”.