Obteve
ouro em Berlim, nos 50 km marcha…
ATLETA PORTUGUESA JUNTOU TÍTULO EUROPEU AO TÍTULO MUNDIAL
CONQUISTADO O ANO PASSADO
A portuguesa Inês Henriques sagrou-se esta terça-feira campeã europeia nos 50 quilómetros de marcha, em Berlim, nos Europeus de atletismo, juntando o título europeu ao título mundial, conquistado em 2017.
A marchadora do CN Rio Maior, de 38 anos, liderou a prova desde o início, concluindo a distância em 4:09.21 horas, impondo-se à ucraniana Alina Tsviliy e à espanhola Julia Takács, segunda e terceira classificadas, respectivamente.
Inês Henriques já deteve o recorde do mundo (4:05.56 horas) desde 13 de Agosto de 2017, quando conquistou o título mundial, em Londres, mas Liang Rui retirou 1.20 minutos à sua marca (4:04.36), em 05 de Maio último, no Mundial de marcha por Nações, em Taicang, na China.
Esta foi a primeira vez que os 50 quilómetros de marcha integraram o programa feminino dos Europeus.
Presidente da República felicita atleta
O Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, felicitou esta terça-feira a atleta Inês Henriques pela
conquista alcançada em Berlim, numa mensagem divulgada no site oficial da
Presidência.
"Depois do recorde do mundo da
modalidade e do título mundial, ambos conquistados em 2017, uma vez mais a
atleta portuguesa de marcha nos enche de orgulho e alegria. Agora, em Berlim,
Inês Henriques veio confirmar o excelente resultado do ano passado em Londres,
alcançando o título europeu dos 50 quilómetros de marcha", escreveu o
chefe de Estado.
Governo também envia saudações
O Governo também congratulou Inês
Henriques, saudando ainda o seu treinador Jorge Miguel e a Federação Portuguesa
de Atletismo.
"O ministro da Educação, Tiago
Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João
Paulo Rebelo, felicitam a atleta Inês Henriques pela sua fantástica vitória nos
Europeus de atletismo de Berlim, conquistando a medalha de ouro nos 50
quilómetros de marcha femininos. Esta felicitação é, naturalmente, extensível
ao seu treinador e a toda a equipa da FPA", lê-se na mensagem enviada à
agência Lusa.