Pedro Silva considera que este foi um ano
de aprendizagem…
“O CAMPEONATO FICOU AQUÉM DO EXPECTÁVEL
MAS NO TORNEIO COMPLEMENTAR TIVEMOS UM DESEMPENHO POSITIVO”
Depois de seis anos de ausência o Zambujalense voltou a ter
futebol sénior para satisfação das gentes da terra e em especial dos adeptos da
ACRUTZ que tiveram assim oportunidade de viver as emoções do futebol protagonizadas
a nível oficial por um grupo de jogadores onde predominava muita juventude.
A tarefa da equipa não se apresentava fácil mas com o
decorrer do tempo as coisas foram evoluindo e a sua participação no Torneio
Complementar terminou de forma bastante positiva, com três vitórias nos últimos
três jogos.
Para contar como decorreu o trabalho ao longo da época
convidámos o treinador da equipa Pedro Silva, que fez a seguinte análise:
“Sabíamos que não seria
uma tarefa fácil, principalmente no recrutamento de atletas, mas tínhamos a
intenção de aproveitar uma série de miúdos, alguns em actividade e outros
parados há dois ou três anos, e que eram oriundos sobretudo da formação dos
clubes do concelho nomeadamente ACRUTZ e GD Sesimbra”, começou por dizer Pedro
Silva.
“Campeonato que ficou
aquém do expectável pois podíamos e deveríamos ter feito mais, com a maior cota
de responsabilidade a ser minha como treinador. Não foi fácil pois a
determinada altura e depois de termos inscrito 34 jogadores, que foi um claro
erro de gestão, passámos a trabalhar com 16/17 jogadores, e esses sim
verdadeiros homens que permitiram concluir o campeonato e sobretudo realizar o
torneio complementar com um desempenho positivo”.
“Em termos desportivos não
foi realmente o que pretendíamos, mas foi uma aprendizagem, sobretudo para os
mais novos que na próxima época têm um ano de experiência acumulada e
certamente serão mais assertivos nos jogos”.
“Uma palavra para a
direcção do Zambujal onde a verdadeira alma se resume a 3 pessoas, Sr. Humberto,
Sr. Fernando e Sr. Ramiro, principalmente o presidente SR. Humberto que
proporcionou sempre ao grupo de trabalho todas as condições possíveis,
inclusive um excelente posto médico de fazer inveja a alguns clubes do concelho”.
“Uma nota final apenas
para a autarquia que por vezes nos deu a entender que o Zambujal é encarado
como o parente pobre do futebol no concelho. Parece que nos outros clubes as
questões se resolvem de maneira mais célere. Estivemos apenas 8 meses à espera
de luz para treinar”, rematou.