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quinta-feira, 17 de maio de 2018

MIGUEL MANHITA»» Foi bicampeão distrital de juniores pelo Barreirense


Jogador tem a ambição de um dia poder atingir outros patamares…

“COM O PLANTEL QUE TÍNHAMOS ERA IMPOSSÍVEL APONTAR PARA OUTRA COISA QUE NÃO FOSSE O TÍTULO”

Miguel Manhita é defesa-central, tem 18 anos, 1.84m de altura e pesa 72 kg. Começou a jogar futebol de sete no CRI mas depois -se para o Barreirense onde acabou de se sagrar bicampeão distrital de juniores, depois de anteriormente ter sido vice-campeão nos escalões de Iniciados e Juvenis.

Como foi a segunda época de júnior na próxima já é sénior e nesta altura ainda não sabe qual vai ser o seu futuro. De qualquer forma uma coisa é certa, vai continuar a jogar futebol porque a sua ambição passa por um dia poder chegar a outros patamares.

O jovem promissor nesta entrevista falou do título conquistado, do excelente campeonato feito pelo Barreirense e dos seus objectivos pessoais. 

   

“Ser campeão é uma sensação inesquecível”

Qual a sensação de um jogador quando consegue festejar um título?
Já tinha sido vice-campeão em iniciados com o Mister Paulo Filipe e em juvenis com o Mister Luís Costa mas quando se consegue ganhar um título, é outra coisa. É sempre uma óptima sensação, uma sensação de dever cumprido. Tens a sensação que todos os treinos valeram a pena, o "sabor" de ganhar o campeonato é uma sensação inesquecível.

O Barreirense terminou o campeonato sem derrotas e com larga vantagem sobre os adversários. Isso quer dizer que não teve opositores à altura?
Não, nada disso. Os nossos adversários merecem todo o respeito e têm todo o mérito naquilo que fizeram. Nós apenas pensámos em nós, foi sempre assim desde o início. Depois de ganharmos os primeiros jogos e de nos termos adiantado em termos de pontuação já era muito difícil de nos parar.


“O nosso objectivo sempre foi ficar em 1.º lugar”

Chegar ao fim em 1.º lugar sempre foi o vosso objectivo?
Sim, desde o início dos treinos o nosso objectivo era subir. Com o plantel que tínhamos era impossível apontar para outra coisa mas sempre em cada treino que fazíamos e cada jogo que disputávamos entrávamos com o objectivo de ser os melhores e de melhorar  jogo a jogo, treino a treino, e à medida que fomos ganhando jogos passou a ser cada vez mais realista o nosso "sonho" de ser campeões sem derrotas.

Em termos colectivos a época não podia ter corrido melhor. E em termos pessoais como foi?
Em termos pessoais foi a época com menos minutos que fiz no Barreirense mas a cada jogo que não jogava sabia que quem estava no meu lugar tinha trabalhado para tal e sabia também que iam dar o máximo pela equipa, desde que a equipa ganhasse por mim estava tudo bem.

O que representa para ti o facto de seres capitão de equipa?
Ser um dos capitães de equipa nunca foi o meu objectivo mas agradeço ao Mister João Nuno pela confiança. Foi um prazer também representar esta equipa maravilhosa, quando fui chamado para isso.

Esta foi a tua segunda época como júnior, quer isso dizer que na próxima já és sénior. Vais continuar no Barreirense?
Não sei, gostava de continuar porque já estou há muitos anos no clube. Se tiver que sair não vai ser fácil mas o futebol é mesmo assim. Há que seguir em frente e nunca baixar a cabeça, se não ficar no Barreirense irei jogar para outro lado.


“Gostava de atingir outros patamares”

Quais são os teus horizontes como jogador de futebol?
Gostava de ir o mais longe possível como jogador e gostava de atingir outros patamares, mas o futuro é uma incógnita. Para já há uma coisa que vou fazer, esforçar-me para isso, vou tentar chegar lá com tudo o que tenho.

Gostarias de acrescentar algo mais ao que já foi dito?
Gostava de agradecer primeiro aos meus colegas destes dois últimos anos, sem eles isto não era possível acontecer, sozinho ninguém ganha nada no futebol. Quero também dizer que foi um prazer partilhar o balneário e o campo com eles porque formámos um grupo espectacular tanto no primeiro ano de juniores como no segundo. Quero também agradecer à equipa técnica por me terem ensinado muita coisa daquilo que sei hoje, por fazerem a equipa de juniores jogar um futebol vistoso, bonito e agradável de se ver. Agradecer também aos directores, à Sandra que fez tudo por nós, só não fez o que não conseguiu, esteve sempre do nosso lado e nós sempre fomos a prioridade para ela e agradecer também aos outros directores os Fernandos, o Pedro Guerreiro e ao Sr. Nuno, por também nos terem aturado. E, por fim, deixar uma palavra à minha família que ia ver todos os jogos e me apoiavam sempre, um grande obrigado a eles porque sem eles eu não era nada.