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terça-feira, 8 de maio de 2018

AMORA»» Investidores moçambicanos assumem compromisso


Clube vai ter um Centro de Treinos no Parque do Serrado…

“O AMORA TEM QUE SER A CURTO PRAZO O MAIOR CLUBE DA MARGEM SUL”

O Amora Futebol Clube comemorou no dia 1 de Maio o seu 97.º aniversário tendo realizado, numa unidade de restauração de Fernão Ferro, no dia anterior, para assinalar a efeméride, uma gala que contou com a participação de 400 pessoas contando-se entre elas os mais altos representantes da autarquia, nomeadamente o presidente Joaquim Santos e vereadores Jorge Gonçalves e José Carlos Gomes.

A AF Setúbal marcou presença através do presidente Francisco Cardoso, vice-presidente Carlos Sevilha e presidente do Conselho de Arbitragem José Manuel Esteves.

De destacar será também a comparência de Domingos Almeida Lima, vice-presidente do Benfica; Virgílio Lopes, dirigente do Sporting e Rui Alves, presidente do Nacional (Madeira).



Lotação de 4500 lugares  

Durante a gala foram apesentados novos detalhes sobre o projecto do Estádio Municipal da Medideira que vai ter cinco pisos e uma lotação de 4500 lugares na bancada central. “O projecto já foi entregue na CM Seixal e no final do mês deverá ser lançado o concurso público para a sua construção”, referiu o arquitecto José Pequeno.

Um dos momentos altos da noite foi a intervenção de um dos elementos da SAD, Zuneid Sidat, que a dado passo da sua intervenção recordou que “num passado recente o Amora correu riscos de acabar mas conseguiu dar a volta e agora precisa recuperar o estatuto de que já gozou para continuar a crescer de forma equilibrada e sustentada para que a sua equipa sénior possa atingir outros voos. É este o nosso compromisso, O Amora tem que ser a curto prazo o maior clube da margem sul e a médio prazo queremos que figure entre os grandes do futebol nacional”.


Benfica, Sporting e Nacional

O vice-presidente do SL Benfica Domingos Almeida Lima começou por dizer que conhece bem a história do Amora porque é natural do concelho do Seixal e depois confessou que ficou encantado com este “magnífico projecto” e lançou um apelo à CM Seixal para que o possa “concluir rapidamente” porque é uma “obra de interesse municipal”.



O antigo jogador do Sporting Virgílio falou de um protocolo assinado no âmbito do futebol de formação e recordou tempos passados. “Tive o privilégio de jogar no Estádio da Medideira quando o Amora esteve na 1.ª Divisão. Agora espero um dia poder voltar não para jogar mas para ver também um jogo do Amora na 1.ª Divisão”.

Francisco Cardoso, presidente da AF Setúbal, depois de dar os parabéns ao clube, disse que “o Amora é um dos históricos do distrito” e “por aquilo que se tem visto nos últimos cinco anos pode vir a ser de novo um baluarte do nosso futebol. Que a dinâmica desta direcção possa catapultar o clube para onde deseja, se assim for também o distrito de Setúbal fica mais forte”.

 

“Não foi necessário mudar de nome”

Carlos Henriques, o homem que tem liderado com grande sucesso o clube nos últimos anos, no seu discurso começou por lembrar os tempos difíceis por que passou: “Houve momentos em que o Amora esteve mesmo para acabar mas após o renascer do coma profundo foram dados passos seguros na recuperação e hoje a realidade é bem diferente”.

“O Amora é hoje um bom exemplo de um clube que conseguiu, com a ajuda dos órgãos autárquicos, ressuscitar de forma sustentada. Não foi necessário mudar de nome, continuamos a dizer que 1921 foi o ano da nossa fundação e continuamos a designarmo-nos por Amora Futebol Clube e não por outro qualquer”.


250 mil euros para o centro de treinos

A encerrar a gala o presidente da CM Seixal, Joaquim Santos um disse ser “um privilégio para o concelho, ter um clube com a pujança que este demonstra”. Na sua intervenção anunciou também uma proposta para a atribuição de “uma verba de 250 mil euros”, a levar a uma das próximas sessões de Câmara, “para que o Amora possa dar início à construção de um Centro de Treinos”, no Parque do Serrado.

Sobre o projecto no novo estádio Joaquim Santos chamou a atenção para o facto de o concurso público ter “um conjunto de processos burocráticos que normalmente demoram mais de seis meses. Vamos tentar fazer com que o tempo seja mais curto mas isso não depende de nós”.