“OS JOGADORES FIZERAM UM EXTRAORDINÁRIO JOGO E DEMONSTRARAM UM ENORME
CARÁCTER”
“Excelente primeira parte da nossa equipa, que dominou e controlou o jogo
na totalidade. Tivemos momentos muito bons na primeira parte, com uma excelente
circulação de bola e muito bom posicionamento em campo.
Tivemos duas boas oportunidades de golo, 16 e 18 minutos; uma grande penalidade, sem dúvida alguma, sobre o Quinta-Feira, que foi abalroado pelo guarda-redes aos 29 minutos; um fora de jogo mal tirado a Marco Dias (31’), que se encontrava em excelente posição para marcar.
Tivemos duas boas oportunidades de golo, 16 e 18 minutos; uma grande penalidade, sem dúvida alguma, sobre o Quinta-Feira, que foi abalroado pelo guarda-redes aos 29 minutos; um fora de jogo mal tirado a Marco Dias (31’), que se encontrava em excelente posição para marcar.
Já depois de termos marcado pelo Morgado, tivemos ainda na primeira parte
um golo mal anulado a Quinta-feira, por pretenso fora de jogo. Tivemos ainda
outra situação de grande penalidade sobre Tiago Ezequiel aos 25 minutos, mas
neste caso dou o benefício da dúvida ao árbitro. Nas restantes, e são três,
temos imagens que o demonstram claramente, não havendo lugar a dúvidas. Perante
uma primeira parte de grande qualidade, a haver justiça íamos para o intervalo
a vencer por duas bolas de diferença no mínimo.
Na segunda parte, o jogo começou mais repartido. Apesar disso, tivemos duas
excelentes ocasiões para matar o jogo no início da mesma. Aos 57 minutos,
aparece o golo do Fabril numa bola em que nos faltou rigor a defender e houve
um jogador nosso que colocou um jogador do Fabril em jogo, em quem a bola viria
a bater e entrar na nossa baliza.
Não acusámos o golo e partimos, para cima do Fabril com João Borralho a
isolar-se e o guarda-redes do Fabril a ser expulso por evitar que o mesmo
fizesse golo, com uma entrada à margem das leis, fora da área. Aos 67 minutos
João Borralho isola-se e mais uma vez um fora de jogo mal tirado. Aos 70 minutos
livre directo com grande defesa do Zé Carlos.
Continuámos a procura do golo e sem nada o fazer prever, mais uma vez
facilitámos a defender com o lateral direito do Fabril a subir à vontade, a
cruzar para dentro da área e num remate aparentemente inofensivo aparece o
golo.
Não baixámos os braços e tivemos mais duas ocasiões flagrantes, por
Ezequiel e Bailão mas a força e o discernimento já não eram os melhores.
Sentimos uma frustração enorme, pois quem trabalha e joga o que nós jogámos
tem que vencer.
Os jogadores fizeram um extraordinário jogo, e demonstraram um enorme
carácter num momento não vivido por nós há uma década (tantos jogos sem
vencer).
O árbitro João e o assistente Luís, tem ambos muita experiência e
qualidade, mas hoje não tiveram um dia feliz. Apesar disso, continuo a ter o
mesmo respeito e amizade por eles pois tenho a certeza que não erraram
propositadamente, nós também falhámos muitas ocasiões e não foi de propósito
certamente”.