Presidente do clube ficou indignado…
EM CAUSA ESTÁ A ARROGÂNCIA E O PROTAGONISMO DE UM DOS
ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
No final do jogo entre o Desportivo Portugal e o Águas de
Moura, da 5.ª jornada do Torneio Complementar de Seniores, era grande indignação dos clubes em relação à equipa de arbitragem não propriamente
por lances e decisões polémicas mas sim pela atitude autoritária e arrogante como um dos seus
elementos se dirigia tanto a jogadores, como a treinadores e dirigentes.
Sérgio Porfírio, presidente do Águas de Moura, no final
do jogo estava altamente desagradado com o que se havia passado e achou por bem
narrar os acontecimentos para que coisas semelhantes não voltem a acontecer.
Convém dizer que também o Desportivo Portugal mostrou o
seu descontentamento pelo que se passou tendo um dos seus quadros dito ao
Jornal de Desporto que “nada justificava aquele tipo de atitude e linguagem porque
o jogo estava completamente dentro da normalidade”.
Protagonismo
do árbitro assistente
No final do jogo havia consenso entre os dois clubes,
conta Sérgio Porfírio: “o grande protagonista foi o fiscal de linha do lado dos
bancos porque era ele quem dava indicações ao árbitro: dizia se era falta ou
não, que cartões o árbitro deveria mostrar e foi desagradável com ambos os
bancos”.
Num jogo onde os jogadores e os bancos foram sempre
correctos, prossegue o presidente do Águas de Moura “chegou ao desplante de se
voltar para o banco do Desportivo e dizer que se fossem bons não estavam na
segunda distrital. A este propósito eu disse-lhe: “Sr. fiscal de linha, podemos
não prestar mas nós pagamos para manter os jogos com grande custo e o Sr. é
pago para estar aqui. E, advertir elementos do banco custa multas. E, aí
percebi que o Sr. é um frustrado, pois ele respondeu-me que não era fiscal de
linha mas sim árbitro assistente”.
“Agora vamos deixar de brincar”
“Afirmou também que estava cansado porque durante o fim-de-semana
já tinha arbitrado 5 jogos, mandou advertir os bancos sem que estes o tivessem
ofendido e na última meia hora de jogo voltou-se para o árbitro e disse: agora
vamos deixar de brincar e aplicar as leis”.
Pergunta-se, então até aí estiveram a brincar?
Continuando, Sérgio Porfírio acrescentou: “No final, apesar
das 4 substituições, só foram dados três minutos de compensação quando houve várias
assistências em campo e advertências aos bancos. Como estava cansado provavelmente
o que queria era terminar o jogo para poder ir descansar”.
“Eu só estou no futebol [como presidente] há 3 meses mas
não posso tolerar faltas de respeito e de quem anda a brincar com o esforço dos
que tentam manter este tipo de clubes”.
“Nunca vi uma coisa assim, um homem sedento de
protagonismo e ao mesmo tempo arrogante. Este tipo de pessoas, não fazem falta
ao desporto”, rematou.