Técnico
promete continua a lutar até ao fim tanto no campeonato como na Taça…
“PODEM TER A CERTEZA QUE NÃO VAMOS BAIXAR OS BRAÇOS”
“Sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar. Uma
equipa que precisa de pontos, num campo impraticável, aliado à chuva e ao
vento que se fez sentir, tornou a nossa missão ainda mais difícil.
Fomos obrigados a jogar de uma forma que não é a
nossa, jogando um futebol muito directo na tentativa de queimar etapas, uma vez
que era impossível sair em construção.
O Almada através de uma bola
parada acaba por fazer golo, numa altura em que estamos com menos um jogador em
campo, tornando o jogo ainda mais complicado. Não baixámos os braços e fomos à
procura do golo, que acontece já perto do intervalo.
Entrámos na segunda parte com a disposição de ganhar o
jogo, instalámo-nos no meio campo do Almada, fomos criando alguma situações
para poder finalizar e o Almada através de saídas rápidas e bolas paradas ia
tentando incomodar. Numa bola parada temos uma má abordagem ao lance e sofremos
o segundo golo. Alterámos a equipa, passámos a ter mais homens na frente mas o
melhor que conseguimos foi chegar ao empate, com um bom golo do Carlitos.
Em suma um jogo atípico, que vai contra a natureza
desta equipa, ao qual não nos conseguimos adaptar mas que não abala em
nada o que temos feito desde o início até aqui: 23 jogos, 18 vitórias, três empates
e duas derrotas, 62 golos marcados e 25 sofridos, sendo uma dúzia de penalti.
Apenas dizer que tenho ao meu dispor um grupo
fantástico de homens, que merece ser acarinhado, que desde o primeiro dia de
trabalho tem mostrado um carácter enorme, que com todas as dificuldades que tem
no dia-a-dia, mais as que vão impondo durante os jogos, têm sido uns autênticos
guerreiros, estando numa posição em que muitas equipas investiram para
estar (e não estão), e no fundo tendo dado muito mais do que
aquilo que tem recebido até hoje.
Faltam 13 jogos e a taça, podem ter a
certeza que não vamos baixar os braços”.