Em causa está um lance muito
contestado pelos seixalenses…
“O ÁRBITRO ASSUMIU O ERRO NO
FINAL DO ENCONTRO MAS NÓS É QUE FOMOS PREJUDICADOS”
“Ainda tínhamos alguma
esperança no apuramento para a fase final. Sabíamos que ia ser difícil porque
só a vitória nos dava essa possibilidade. Foi isso que tentámos fazer. Entrámos
fortes no jogo, atirámos uma bola ao poste num cabeceamento do Elvis e depois
chegámos ao golo. Os Pescadores, num canto directo, empataram e fomos assim
para o intervalo.
No início da segunda parte o
Costa de Caparica fez o 2-1 e nós tentámos responder mas depois há um lance que
acaba por definir o jogo, por culpa do árbitro que cometeu um erro grave, como ele
próprio reconheceu no final.
O central do Costa de
Caparica tinha a bola em seu poder que lhe foi tirada pelo Luís Fernandes e nós
ficámos numa situação de dois para zero à entrada da área. O Luís Fernandes foi
agarrado pelos calções, resiste à carga, continua isolado, toca para o Lucas e
este faz golo que foi anulado porque o árbitro voltou atrás para marcar a falta
e mostrar o cartão amarelo ao jogador dos Pescadores.
Em minha opinião errou duas
vezes porque não deu a lei da vantagem e não expulsou o adversário, porque se
tratava de uma situação claríssima de golo e não havia mais nenhum defesa
próximo.
Foi um erro gravíssimo. Nós falámos
com o árbitro no final do encontro e ele assumiu o erro, mas já não havia nada
a fazer. Uma coisa é certa, nós é que fomos prejudicados porque fazíamos o 2-2
e ficávamos com mais um jogador em campo. Passado um ou dois minutos o Costa de
Caparica faz o 3-1e, para nós, o jogo acabou ali. O resultado não corresponde
em nada ao que se passou em campo. Não sei o que se passa quando defrontamos os
Pescadores mas uma coisa é certa já na primeira volta fomos prejudicados com
duas expulsões à meia hora de jogo”.
“Ficámos
com um sentimento de tristeza”
Sobre a carreira da sua
equipa no campeonato, Tiago Correia, mostra-se satisfeito.
“Começámos a trabalhar
praticamente do zero mas temos vindo a subir de rendimento porque temos
jogadores com um carácter incrível, sempre com grande disponibilidade, que
nunca viram a cara à luta e que gostam bastante de aprender. Nós não gostamos
de nos lamentar mas quando chegamos a um jogo em que se pode decidir a passagem
a uma fase final e acontece o que aconteceu ficamos com um sentimento de
tristeza e com um grande amargo de boca”.