Equipa técnica também saiu…
“PODES
TER O MELHOR PLANTEL, MAS QUANDO O MAIOR ADVERSÁRIO É O TEU PRESIDENTE,
DIFICILMENTE ATINGES OBJECTIVOS“
“Tínhamos dos melhores
plantéis, senão o melhor do campeonato distrital; tínhamos como objectivo a
subida de divisão, era claro para todo o público.
Mas para se atingir uma
subida de divisão não basta ter um bom plantel, é necessário toda uma estrutura
na retaguarda, uma estrutura que esteja ao lado dos jogadores, que transmita
confiança e que seja o suporte de todo o grupo. No Grupo Desportivo Fabril isso
não acontece, devido ao comportamento do seu responsável máximo que de forma
gratuita e sem qualquer justificação procurou destabilizar o grupo desde o
início da época.
Tudo começou após o
primeiro jogo oficial para a Taça da AFS, onde um dos nossos colegas Carlos Andrade,
“Calu” se lesionou com gravidade. Após algumas semanas de recuperação, o
Presidente do Grupo Desportivo Fabril começou a ameaçar o atleta de que, caso
não recuperasse rapidamente seria dispensado pois segundo ele o atleta estaria
a fingir. Nem um relatório médico de um especialista de renome nacional foi
suficiente para o demover dessa intenção. O único motivo pelo qual a dispensa
não aconteceu foi pelo grupo forte e unido que sempre tivemos. Todos defenderam
o Calu informando que se “um saísse desta forma todos sairiam”.
Galvão, Heta, Mauro, Celso, Carlos André, Gamito, Diogo Silva e Miguel Pimenta, assim como a equipa técnica, também saíram por solidariedade para com os seus companheiros…
Este comportamento
voltou a verificar-se com atletas como o Diogo Silva e o Peter, que ao passarem
por processos de reabilitação foram constantemente ameaçados com a dispensa.
Mais uma vez a união do grupo, onde incluímos a equipa técnica e alguns directores,
impediu que tal acontecesse.
Depois veio a situação
dos jogadores convocados para a Selecção de Setúbal, onde eu também estava
inserido, e onde o responsável máximo proibiu-nos de representar o nosso
distrito, utilizando uma frase conhecida: “Eu quero, posso e mando“.
A situação que despoletou este cenário final ocorreu na passada 2.ª feira, quando o responsável máximo vai ao balneário e confronta os jogadores dizendo não acreditar na subida e que a partir daquele dia iria retirar 100€ nos subsídios de cada um e que quem quisesse ficar, ficava, e quem não quisesse, podia ir embora; os jogadores reuniram e a uma só voz comunicaram que não são atitudes corretas e que todos iriam sair; o responsável máximo quando confrontado com a situação, ficou surpreendido e avançou para a segunda hipótese que foi dispensar jogadores, mas nem isso foi capaz de comunicar a cada um, pois os jogadores foram dispensados via telefone por um director, repito, dispensados e proibidos de entrar nas instalações.
A situação que despoletou este cenário final ocorreu na passada 2.ª feira, quando o responsável máximo vai ao balneário e confronta os jogadores dizendo não acreditar na subida e que a partir daquele dia iria retirar 100€ nos subsídios de cada um e que quem quisesse ficar, ficava, e quem não quisesse, podia ir embora; os jogadores reuniram e a uma só voz comunicaram que não são atitudes corretas e que todos iriam sair; o responsável máximo quando confrontado com a situação, ficou surpreendido e avançou para a segunda hipótese que foi dispensar jogadores, mas nem isso foi capaz de comunicar a cada um, pois os jogadores foram dispensados via telefone por um director, repito, dispensados e proibidos de entrar nas instalações.
Jogadores com vários
anos de casa, como o Nuno Espanta com 13 anos de casa, mais de 700 jogos
realizados e foi este o agradecimento que teve; entre tantos outros casos.
Ontem, os jogadores
dispensados após terem sido chamados de burgueses, fomos ao Fabril para ir
buscar o nosso material e a carta de desvinculação e ficamos orgulhosos quando
mais 8 elementos do plantel, juntamente com a equipa técnica pedem a sua
desvinculação, o que é suficiente para tirar ilações.
Este comportamento só
demonstra união que era patente em todo o grupo e não apenas “um grupo de
jogadores” como o Sr. Faustino apelidou.
São pessoas como este
responsável máximo, que estragam o que de bonito o futebol tem; pessoas sem
carácter, que não respeitam os jogadores nem ninguém, um autêntico ditador.
Sentimos que o nosso bom
nome e reputação foi posto em causa e queremos apenas repor a verdade dos
factos. Quando num grupo de 26 jogadores, equipa técnica e médica, 20
decidem sair, pensamos que está tudo esclarecido.
O Grupo Desportivo
Fabril é uma instituição que merece e mereceu toda a nossa dedicação e
respeito, que vai muito além da pessoa que a lidera neste momento.
São estas pessoas que
estragam o futebol” !!!