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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

VOLEIBOL»» Academia de Voleibol Atlântico, um projecto com bases sólidas

Rui Martins, o mentor do projecto…

“O NOSSO OBJECTIVO A PARTIR DE AGORA PASSA POR FAZER MELHOR E AUMENTAR A QUALIDADE

A Academia de Voleibol Atlântico, agregada ao Colégio Atlântico, em Pinhal de Frades, entrou agora no seu quarto ano de actividade mas possui já cerca de 120 atletas dos mais diversos escalões que vão desde os minis aos seniores.

Todas as equipas estão em competição a nível oficial, os seniores na 3.ª divisão nacional e os outros escalões nos campeonatos regionais que apuram as equipas para os nacionais. “Temos dois ou três escalões que podem lé chegar”, disse com satisfação o treinador e coordenador do projecto, Rui Martins, que é também seleccionador das camadas jovens da Associação de Voleibol de Lisboa.

“O projecto teve o seu início na época de 2013/2014 e surgiu na sequência de uma parceria com o Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro onde eu exercia funções. Foi-me feito o convite, que aceitei. Neste momento, posso dizer que estou muito satisfeito com o seu desenvolvimento porque em pouco mais de três anos já atingimos um número considerável de atletas, em todos os escalões femininos. E, esta época, criámos também uma equipa sénior masculina para ver se conseguimos cativar os jovens a aderir à modalidade que na sua grande maioria é praticada por mulheres”, disse Rui Martins.


A falta de instalações e a carolice

Sem instalações próprias a Academia vai desenvolvendo a sua actividade numa área cedida pelo colégio para a realização dos treinos. Nas competições oficiais, sempre que actua na condição de visitado, é obrigado a recorrer ao Pavilhão da Escola António Augusto Louro, em Arrentela.

Sendo o voleibol uma modalidade que não gere receitas perguntámos a Rui Martins como era possível manter toda esta gente em actividade.

“Não é fácil, eu diria que é muito difícil e que tem que haver muita carolice e gosto pela modalidade. Para realizarmos um trabalho sério e com qualidade temos um corpo técnico composto por três treinadores efectivos e três estagiários e nenhum deles pode dizer que aufere algum rendimento, isso seria ridículo”, acrescentou. Rui Martins.

“Felizmente temos algumas empresas que nos têm acarinhado e dado apoio, mais material que financeiro. Se não fosse assim provavelmente teriam que ser as atletas a pagarem os seus próprios equipamentos. Mas com maior ou menor dificuldade o trabalho tem vindo a ser realizado e o resultado está à vista. A modalidade está perfeitamente implantada. Por isso o nosso objectivo a partir de agora passa por fazer melhor e aumentar a qualidade”.


Resultados do último fim-de-semana


Nos jogos disputados no último fim-de-semana a Academia de Voleibol Atlântico obteve 3 vitórias e uma derrota. No sábado, a equipa sénior masculina recebeu e venceu o Vólei Clube de Setúbal por 3-0, as juvenis femininas venceram também pela mesma marca a Associação Desportiva Maristas e, no mesmo dia as iniciadas femininas foram derrotadas na Parede com o Clube Nacional de Ginástica, por 3-2, num jogo muito equilibrado. No domingo, as infantis femininas fecharam com mais uma vitória por 3-1, frente aos Maristas de Carcavelos.