Pages

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MIGUEL PINÉU»» Fala do Pinhalnovense e dos seus objectivos pessoais…

Presentemente é um dos totalistas da equipa…

“TODOS OS JOGADORES DE FUTEBOL, ESPECIALMENTE OS MAIS NOVOS, AMBICIONAM TER A CAPACIDADE DE CHEGAR AOS CLUBES PROFISSIONAIS”


Miguel Pinéu é um jovem que, como muitos outros, ambiciona ser jogador profissional de futebol. É defesa direito, tem actualmente 22 anos [acabados de fazer] e no seu percurso de jogador passou já por vários clubes.

Nos escalões de formação passou pelo Corroios, Barreirense e V. Setúbal de onde saiu ainda como júnior para representar a Naval (Figueira da Foz) na qualidade de sénior no Campeonato de Portugal. Teve uma breve passagem pelo Alfarim, depois ingressou no Fátima, Moura, Aljustrelense e Atlético.

Presentemente encontra-se no Pinhalnovense, terceiro classificado da Série E no Campeonato de Portugal onde é titular indiscutível e totalista em termos de campeonato.

Alinhou em todos os jogos, sem nunca ser substituído, sinal de que está a cumprir plenamente as tarefas para as quais tem sido designado fruto da sua qualidade como jogador.

O Jornal de Desporto atento à sua carreira e ao bom momento que atravessa aproveitou para falar com ele sobre a sua ambição e os seus projectos pessoais.

 

“Com a ajuda de todos podemos fazer um excelente campeonato”

Como te estás a sentir no Pinhal Novo?
Muito bem. A equipa tem muita qualidade, as condições que o clube nos disponibiliza são as essenciais para que tudo corra bem, grande grupo e todo o staff que nos acompanha.

E, em termos colectivos?
O nós estará sempre à frente do eu. No entanto, a minha principal preocupação é ao longo das épocas não ter lesões. Se tal acontecer serei mais um a contribuir para o sucesso do grupo. Neste momento sou um dos totalistas da equipa para o campeonato.

A mudança no comando técnico da equipa foi benéfica para o Pinhalnovense?
Em termos colectivos estamos neste momento em 3.º lugar, o plantel é muito competitivo e penso que com a ajuda de todos podemos fazer um excelente campeonato. Eu penso que é sempre complicado quando uma equipa técnica abandona porque o plantel se adaptou aos seus métodos de treino, às suas rotinas, e com a vinda de uma nova equipa técnica o plantel tem que se adaptar aos novos métodos impostos pelos treinadores mas o futebol é mesmo assim. Na minha opinião, acho que a equipa se adaptou bem e estamos num bom caminho.

 

Jogo da Taça de Portugal com o V. Setúbal foi diferente do normal

Recentemente jogaste para a Taça de Portugal contra o V. Setúbal, um clube que já representaste, Foi um jogo especial para ti ou um jogo como outro qualquer?
Sim, de certa forma foi um jogo especial. Embora nunca tenha representado o Vitória de Setúbal em seniores, foi um clube que sempre me tratou bem, desde a direcção à equipa técnica, toda a estrutura me recebeu bem e apoiou e fiz amigos com quem ainda hoje mantenho o contacto. De facto, foi um jogo diferente do normal.

Estás actualmente com 22 anos, nos teus horizontes não está um possível ingresso numa competição de maior dimensão?
Claro que está. Todos os jogadores de futebol, especialmente os mais novos, ambicionam ter a capacidade de chegar aos clubes profissionais. É um grande objectivo que tenho, mas apenas com trabalho, dedicação e humildade lá chegarei. É importante referir que no futebol não se ganha nada sozinho, quanto mais depressa eu ajudar a minha equipa a cumprir os objectivos colectivos mais depressa terei sucesso individualmente.


Ida para Inglaterra falhou por alguns detalhes

Na época passada falou-se na possibilidade de ires para Inglaterra mas acabaste por não ir. Porquê?
Sim, é verdade. No final da época passada um grupo de empresários Ingleses (Transparent Management) entrou em contacto com o meu empresário, sentámo-nos três vezes para acordarmos todos os detalhes, tinha viagem marcada para dia 20 de Junho, iria fazer uma semana de experiência num clube da 3.ª divisão. A grande verdade é que por desacordo com alguns detalhes, que estavam acordados entre mim e o Sandro Giovetti, a situação ficou sem efeito. Quem sabe um dia possa acontecer.

Há algo mais que queiras dizer nesta entrevista?
Queria agradecer, mais uma vez, ao Sr. José Pina pela oportunidade de me dar a conhecer a mim e ao projecto em que estou inserido.